terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Prestigiando SP

Não posso deixar passar em branco aqui no blog, o aniversário de São Paulo. Com 457 anos, a cidade está na mídia direto. Uma hora é poluição, outra é violência, depois enchente, trânsito, e por aí vai. Nem no dia do aniversário dão trégua, pelo contrário, é aí que aproveitam pra falar. Mas, pra mim, apesar de tudo que mostram por aí, e já tive oportunidade de ver, é uma cidade problemática, mas linda.
Não me entendam mal os curitibanos, não quero comparar. Meu orgulho curitibano é enorme. Porém, no meu coração também há lugar pra SP, cidade de boa parte da minha família e que, por esse motivo, visito com certa frequência.
Mas, se o anivesário de São Paulo foi debatido, o aniversário do Mercado Municipal de São Paulo passou meio batido. Isso mesmo. O Mercadão faz aniversário no mesmo dia que sua cidade. São 74 anos e eu imagino quantas histórias. São tantas pessoas que passam lá por dia, pessoas de todas as idades, todos os lugares. As histórias também estão do lado de fora. Os prédios que o rodeia, as pessoas que se alimentam daquilo que é rejeitado pelos comerciantes. Sempre penso que tudo isso daria um livro incrível.
Acho, que além de toda a diversidade de produtos que há no Mercadão, isso é o que mais me atrai: as pessoas. Uma vez, numa fila gigantesca do pastel de bacalhau, eu e meu pai começamos a conversar com uma mulher, ela estava fascinada com o Mercado, falou que nunca tinha ido lá. De onde ela era? Da capital. Explicou que morava perto do Mercado há mais de 30 anos e nunca tinha colocado os pés lá, enquanto eu, que moro há 6 horas de distância, vou, às vezes, mais que uma vez por ano... Ela não deve ser a única. Em São Paulo deve ser gigante o número de pessoas que nunca foram ao Mercado Municipal, ao Ibirapuera, Museu do Ipiranga... Algumas por falta de oportunidade, outras por falta de vontade. Mal sabem elas o que estão perdendo.



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Hooligans

Hooligas é um filme sobre torcidas organizadas de Londres. Foi dirigido por Lexi Alexander e lançado em 2005. Além disso, conta a história de Matt Buckner, um estudante de Jornalismo que é expulso injustamente da Universidade de Harvard, dois meses antes de se formar.
Esse filme, pra mim, tem história. Tantas pessoas diferentes, em épocas diferentes, o indicaram para mim. Mas, por algum motivo, eu sempre o deixei para depois. Sempre preferia assistir algo menos sangrento, menos violento, até que, finalmente me rendi. Depois de 5 anos, eu resolvi ver o que esse filme tem de mais, para todos gostarem tanto.
Sinceramente? Não sei muito bem. Embora eu o tenha considerado mais leve do que imaginava, o filme não tem nada de diferente do que podemos imaginar ao se tratar de torcidas organizadas: um fanatismo louco que gera muitas mortes e brigas para os envolvidos e até pra quem não tem nada a ver com a história. Se bem, que eu acho que essa é uma análise superficial. O filme nos mostra muito além das mortes e do sangue. Mostra, realmente uma paixão e um companheirismo. Se é loucura ou não, aí já é outra conversa.
Mas talvez seja esse o ponto. Talvez por nos apresentar o sentimento dos torcedores fanáticos, é que as pessoas, e eu, gostamos tanto do filme. Só a violência, a rivalidade seria pouco, mas a parceria das pessoas dentro da torcida, outros que resolvem abandonar tudo aquilo, porque sabem que não dá para conciliar com uma "vida normal"... Tudo isso torna o filme incrível.
Além disso, devo comentar que além das várias indicações, outro atrativo foi o fato do protagonista ser um jornalista. E chega ser engraçada a repulsa que as torcidas têm para com os jornalistas.
Eu sempre soube que existe o Hooligans 2 e há pouco tempo descobri que há também o 3, mas acho que ainda levarei alguns anos para dar continuidade à história. Até porque, o 2 não foi tão elogiado quanto o primeiro.
Pois bem, para finalizar, deixarei um trecho do filme. A melhor parte, aliás. O deixo pela música, que é ótima e ficou muito boa com todo o drama do momento.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Querido John

Melhor que possuir algumas coisas é idealizá-las. Acho que isso acontece com todo mundo: você quer muito um celular, ou qualquer outra coisa, daí quando você finalmente consegue, ele perde a graça. Ou então, você quer muito que seja lançado um novo cd, um novo livro, e quando você finalmente pode conferir a novidade, ela nem é lá grandes coisas. O que aconteceu comigo foi com um filme.


Eu já tinha ouvido falar da história, sabia que era bonitinha. Vi o trailer, gostei. Fui à locadora algumas vezes e ficava admirando a capa do dvd, mas eu sabia que imaginar como realmente seria a história a deixaria bem melhor do que vê-la. Por isso hesitei tanto em locar.
Porém, um dia, vencida pela curiosidade, finalmente aluguei "Querido John" convicta de que seria mais uma história do garoto americano que vai pra guerra e deixa a mocinha aos prantos, morrendo de saudade e de medo de perder o grande amor da sua vida. E de histórias assim o fim só pode ser dois: ou ele morrerá na guerra e a mocinha sofrerá até o fim dos seus dias, ou ele será um herói americano e voltará para os braços de sua amada para viverem felizes para sempre.
Não falarei qual das opções é o final do filme, para não perder a graça para quem ainda não assistiu, mas de qualquer forma eu esperava mais. Não vou falar que é ruim, porque filmes água com açúcar numa tarde de tédio vão sempre bem, além disso, achei as cenas da praia muito bem filmadas. Mas mesmo assim faltou algo que tocasse o meu coração e me fizesse sentir a dor do casalzinho (o que geralmente me ocorre nesse tipo de filme e me deixa com aquela sensação triste pro resto do dia - quando o filme é convincente). Porque tirando a história bonitinha da lua cheia, que com certeza eu lembrarei e levarei comigo por um bom tempo, faltou algo que me cativasse na história toda.
Enfim, eu nem achei o John tão querido assim e teria saído mais satisfeita se apenas o tivesse idealizado.

Cara nova

No primeiro post aqui no PITACOS PERTINENTES, eu contei sobre ter finalmente criado um blog, o desafio que seria deixá-lo com a minha cara e que eu faria isso conforme fosse vindo a vontade e a inspiração. Pois bem, depois de mais de 6 meses veio uma vontade de mudar. Resolvi dar uma cara nova ao blog.
Tudo novo: cores, fontes, visual. Tudo isso pra me inspirar a me dedicar mais ao blog e para que ele se torne mais atraente e legal aos leitores. Tomara que, com o novo visual, inicie-se também um novo período para o blog.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fica a dica: A Origem

Entre um filme de romance e um de ação/suspense eu sempre fico com o romance. Não por não gostar de ação, mas porque geralmente preciso de um incentivo para ter paciência para vê-los. Já os romances, é só sentar e assistir - e chorar. Mas quando 3 pessoas me indicam o mesmo filme de ação em menos de uma semana, aí eu sinto-me na obrigação de assisti-lo.
Pois bem, o filme que me foi indicado e que me faz escrever aqui no PITACOS PERTINENTES hoje é "A Origem", dirigido e produzido por Christopher Nolan. Lançado ano passado e com atores como Leonardo DiCaprio e Ellen Page, a história é incrível e nos prende a atenção desde os primeiros minutos.
Leonardo DiCaprio interpreta Dom Copp, um homem que consegue roubar segredos do inconsciente das pessoas, e que recebe a difícil missão de implantar uma ideia na mente do empresário Fischer, em troca de sua liberdade para retornar aos Estados Unidos e rever os filhos.
Porém, o mais fascinante da trama é a forma como o personagem realiza essa missão: através dos sonhos. Com uma equipe especializada em manipular os sonhos de outras pessoas, Copp consegue atingir vários níveis dos sonhos, sendo que todos têm influência um sobre outro e sobre a vida real.
Além disso tudo, há os problemas com a mulher, os quais Copp não consegue superar e nem afastar da sua vida e dos seus sonhos. Tem também o totem que, ao mesmo tempo que têm a função de auxiliar em entender o que é real e o que é sonho, acaba nos deixando com a dúvida se tudo no final das contas não passou de uma ilusão de Dom Copp.
Cada detalhe deixa a história melhor e mais intrigante. Há tempos não via um filme tão bom quanto "A Origem", vale muito a pena. Fica a dica.

 

A volta das pantalonas?!

É vergonhoso, eu sei, mas sou da época em que quanto maior a boca da calça, melhor. Pra comprar uma calça o que era levado em consideração não era tanto a lavagem, os detalhes, e sim, o tamanho da boca, uoh. E então surgiu a moda das calças skinnys pra acabar com essa história de boca de sino e pantalona.
Nada de calça tampando o pé. A moda agora é das calças justas. No começo eu achava superestranho. Onde já se viu usar uma calça tão colada? Além disso, dava a impressão de que o pé ficava 5 vezes maior. Mas com o tempo, eu (e todo o resto do mundo) fui me acostumando, e ninguém lembra daquelas calças tenebrosas.
Todos menos a Preta Gil! A cantora apareceu em um dos desfiles do Fashion Rio com uma calça jeans com a boa superlarga e eu odiei. Há tempos eu já ouço burburinhos de que elas voltarão e que todos irão se render. É, eu sei que se elas realmente voltarem serei obrigada a me adaptar, assim, como foi com as skinnys, mas vai ser complicado. Olha que coisa mais estranha e mais feia sair por aí com o pé tampado.

Não curti.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Querida Amy

Não importa o que digam: que o show foi curto, que você estava bêbada, cambaleando e esquecendo as letras das músicas, eu continuo achando que você estava linda em seu primeiro show no Brasil.



E eu adoraria ter acompanhado todos esses fiascos de perto.

No Doubt canta Beatles

No Doubt é muito legal. Gwen Steffany é linda e muito estilosa. "Penny Lane" e "Hello, Goodbye" são duas das minhas músicas favoritas dos Beatles. E bem... Beatles dispensa comentários.
Pois bem, tudo isso junto foi a combinação perfeita para a apresentação do No Doubt na 33ª Cerimônia de gala no Kennedy Center Honors. Gwen cantando as duas músicas ficou incrível. E eu achei que ela estava com uma roupa bem legal. Adorei!

Confira:

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Amy Winehouse no Brasil

Amy Winehouse chegou ontem ao Brasil para sua primeira turnê no país. Os shows ocorrerão em São Paulo no dia 15, Florianópolis, dia 8 e nos dias 10 e 11 as apresentações serão no estado do Rio de Janeiro, onde a cantora ficará hospedada durante a sua permanência no Brasil.
Amy chegou com alguns dias de antecedência e foi direto para o hotel, localizado em Santa Teresa, RJ, onde apareceu na sacada para acenar para os fãs.


Dá para imaginar a minha indignação? A Amy Winehouse é uma das minhas divas, é uma das minhas cantoras preferidas, é incrível e eu simpelsmente não vou ao show! Tudo isso por quê? Ah, sim! Porque Curitiba não tem um lugar decente pra receber artistas internacionais!
Eu acredito no potencial de dar a volta por cima, ou na rehab da Amy, mas não dá pra arriscar. Já estão falando por aí que ela está na idade (27) em que as grandes estrelas da música morreram, vai que essa é a única oportunidade da Amy vir ao Brasil? Tomara que não seja, porque se for eu a perdi.

Like it's dynamite

Música Dynamite, do cantor Taio Cruz, a capella. Incrível!!

A verdade sobre o verão



domingo, 2 de janeiro de 2011

As melhores músicas de 2010

Meus planos, para antes de acabar o ano, era escrever sobre "Os melhores de 2010" aqui no PITACOS PERTINENTES. Alguns temas eu escrevi, mas a falta de tempo e, sobretudo, a preguiça me impediram de escrever várias outras coisas que eu havia planejado. Como o ano passou, não vou ficar comentando sobre ele. O que eu postei está no arquivo de 2010, o que eu não postei, sobre o ano que se encerrou, não será mais postado.
Mas, como para toda regra há uma exceção, quero escrever um último post sobre um melhor do ano. Esse eu já tinha me planejado, só faltou mesmo escrever, então não o perderei, até porque esse, pra mim, é um dos melhores: as melhores músicas de 2010.
Na verdade, esse post não é sobre as músicas mais baixadas, mais tocadas no rádio, mais acessadas no Youtube. Esse post, é sobre algumas músicas de 2010 que marcaram, ou que eu gostei bastante.
São elas:

Lady Antebellum - Need You Now
Neon Tree - Animal
Shakira - Waka Waka
Lady Gaga - Alejandro
Katy Perry - Teenage Dream
Ke$ha - Tik Tok
Paramore - The Only Exception
Train - Hey, Soul Sister
Taio Cruz - Break Your Heart
Bruno Mars - Just The Way You Are
Shakira - Loca
Eminem ft. Rihanna - Love The Way You Lie
Ne-yo - Beautiful Monster
Taio Cruz - Dynamite
Beyoncé - Why Don't You love Me?
Bruno Mars ft. B.O.B - Nothin' On You
Charlie Brown Junior - Só os Loucos Sabem

E pra finalizar, uma música que eu adoro, acho incrível demais e que me marcou nesse ano que passou.

Travie McCoy ft. Bruno Mars - Billionaire

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo

Eu adoro fazer listas. Faço listas pra tudo que vou fazer. É uma forma de me manter organizada e, além disso, eu gosto da sensação de depois riscar as coisas que foram realizadas. Então, é lógico que no começo de todos os anos eu fazia uma lista de todas as coisas que eu queria e poderia fazer para que o ano que se iniciaria fosse ainda melhor.
Sendo assim, hoje seria o dia de fazer minha lista. E, com certeza, os primeiros planos da lista seriam os mesmos de sempre: estudar mais e parar de fazer os trabalhos em cima da hora. Me organizar seria uma forma de levar um ano mais relaxada.
Mas dessa vez não vou fazer lista nenhuma. Uma, porque essas de um ano de duração eu não cumpro nem a metade (começando pelas duas primeiras) e outra, porque até chegar ao final do ano, eu perco a lista.
Esse ano eu simplesmente vou. Sem muitos planos, sem exigir demais. Simplesmente vou. Mas continuarei pensando que estudar um pouco mais me fará bem e que parar de deixar tudo para a última hora também pode ser um bom plano. Até porque, eu sou da opinião que ao chegar do novo ano, inicia-se uma nova vida e tenho certeza que ela será ótima.
Bom, só me restar esperar para ver o que está por vir. Feliz 2011 a todos e, como um dia disse Caio F. Abreu, "que seja doce".