quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cropped Top

       Todo mundo sabe que uma regra básica de uma boa produção é tampar a barriga. Mas, resgatando a tendência dos anos 70, uma moda que já está por aí há algum tempo veio modernizar essa história. A cropped top é a mais nova responsável pelas barriguinhas de fora. 
       As croppeds são camisas ou camisetas que terminam na região das costelas; algumas delas têm uma cara de "cortei em casa". Mas o mais importante de destacar é que todas elas são larguinhas, deixando o visual moderno sem ser vulgar. 







Dicas

  • Em qualquer lugar dá pra encontrar croppeds tops pra comprar. A Zara sempre tem alguma coisa com umas estampas bem legais, mas caso queira economizar, é só cortar alguma camiseta larguinha que esteja abandonada em casa. 
  • Embora seja verão e época de colocar as roupas que deixam mais parte do corpo à mostra, a intenção de cropped não é fazer com que todo mundo saia por aí mostrando a barriga. O ideal é usar com shorts, calças e saias de cintura alta, que tampem o umbigo e deixem só um pedacinho da barriga aparecendo. 
  • Para usar com peças de cintura baixa, coloque uma regatinha por baixo.
  • Shorts e saias de alfaiataria também ficam bem legais com a cropped top. Além disso, um cinto também acrescenta ao visual. 
  • É bom deixar ressaltar que, para se dar bem com as cropped tops, é bom estar com o corpitcho em forma. 

domingo, 13 de novembro de 2011

Um Amor Para Recordar

       Há uns oito anos atrás eu assisti pela primeira vez o filme Um Amor Para Recordar, do Nicholas Sparks. Até hoje eu lembro exatamente da minha reação: eu estava assistindo sossegada até o momento em que a Jamie contou para o Landon que ela tinha leucemia. Depois dessa cena começou o maior chororô. Como assim? Ela não poderia morrer depois de tudo que tinha acontecido, depois de transformar o Landon em uma pessoa melhor. 
       Depois dessa vez, e ao longo desses oito anos que passaram, eu assisti esse filme muitas vezes. Em todas elas eu ficava com a mesma indignação -acho que até alimentava uma esperança de surgir um fim alternativo. Agora já me conformei, embora eu sofra e chore todas as vezes que assisto ao filme, já lidei com a situação de que em quase todas as histórias do Nicholas Sparks alguém tem que morrer. 
       Bom, mas não é sobre as tragédias dos filmes do Sparks e nem do filme que eu quero falar e sim, do livro Um Amor Para Recordar que foi lançado na metade deste ano, depois de nove anos da estreia do filme. 
       Por mais surpreendente que isso possa ser, dessa vez eu não falarei que o livro é muito melhor, que eles estragaram completamente a história ao adaptá-la para virar filme, simplesmente porque, pela primeira vez na minha vida, eu continuo gostando mais do filme. 
      A vantagem do filme já começa porque a história não foi muito modificada, o que deixa a essência do filme igual a do livro. No entanto, ao meu ver, o filme foi mais detalhista e mostrou melhor toda a trajetória do Landon como um menino problema que não gostava da Jamie, até os dois estarem completamento apaixonados e ele se tornar outra pessoa, que se preocupava e ajudava os outros e fez tudo o que pôde pra fazer da Jamie a pessoa mais feliz do mundo no pouco tempo de vida que teve.  
       Quanto à história do livro, eu achei que se focou mais no que aconteceu pra eles se apaixonarem do que depois que eles estavam apaixonados e juntos. Quando a história finalmente chegou no ápice do romance, que era a parte que eu realmente queria ler, tudo aconteceu muito rápido: eles se apaixonaram e quando começaram a ser um casal, Jamie começou a sofrer com a doença e logo o livro acaba. 
       Eu gosto tanto do filme e acredito tanto na regra dos livros serem melhores do que os filmes, que eu depositei muita expectativa no livro. Mas, mesmo me decepcionando um pouco com o livro e sabendo exatamente como ele terminaria, eu terminei de ler com o olho cheio de lágrimas pensando que eu nunca conseguirei encarar essa história sem chorar. Além disso, eu acho que valeu à pena a leitura, porque além do livro ser pequeno e a leitura ser rápida, não deixa de ser uma história que eu ainda me recordarei por muito tempo. 


"O nosso amor é como o vento, 
não posso vê-lo, mas posso senti-lo"

sábado, 8 de outubro de 2011

Delícias americanas ll

     Há um tempo atrás eu comentei aqui sobre os cupcakes que estão fazendo o maior sucesso em Curitiba. Nesse post eu falei sobre a Cupcake Company, a primeira loja especializada em cupcakes aqui da capital paranaense. 
      Hoje eu fui em uma outra loja, na Misscupcake. A lojinha tem treze sabores diferentes: banana,    cookie, chocolate, brigadeiro rosa, limão, bombom de morango, baunilha, marta rocha, nhá benta, nozes, maçã, canela e prestígio.
     Além dos bolinhos há também minicupcakes, seis sabores de cookies (baunilha e chocolate, M&M's, bala de goma, chocolate e menta, chocolate ao leite e amendoim, dois amores) brownies e tortas de diversos sabores. E, para acompanhar, café ou chás americanos de vários sabores diferentes.
     A decoração é bem legal e aconchegante e, além do espaço interno, tem também mesinhas do lado de fora, pra curtir o calor que, finalmente, resolveu aparecer em Curitiba. 
     A Misscupcake fica no bairro Juvevê, na rua Barão dos Campos Gerais, 605. Os cupcakes, de qualquer sabor, custam R$5,00 e os minicupcakes, custam R$2,00. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Spoilers Gossip Girl

       Hoje estreia nos Estados Unidos a 5ª temporada de Gossip Girl com o episódio Yes, Then Zero. Eu estou morrendo de vontade de ver, porque além da saudade dos personagens (principalmente do Chuck) e da curiosidade de saber quais bafos estão por vir, volta de GG quer dizer também, volta das roupas lindas da Blair e da Serena. Por todos esses motivos esse post será também sobre o que vai rolar nessa nova temporada de Gossip Girl.  
       Pra começar a pergunta que não quer calar: de quem será o teste de gravidez que apareceu no final da quarta temporada? Um comercial lançado pela série sugere que a gravidíssima será a Blair. Essa também é a minha aposta, desde a cena do teste no lixo da última temporada. Em todo caso, parece que a confirmação do bafo vem já no final do episódio de hoje. 

      Ainda comentando sobre Blair Waldorf, o seu drama da vez será a preparação para o casamento com o príncipe Louis. Não há nada certo sobre a cerimônia, mas todo os preparativos vão acontecer: degustação de bolo, lista de convidados, escolha de vestido. No entanto, o produtor John Safran, Blair e Chuck sempre terão histórias para viver juntos. 
     Além da história Chair não estar resolvida, parece que a Dair também não estará. É possível que Dan continue remoendo os sentimentos por Blair, que surgiram na temporada passada, e talvez role até um beijo entre os dois. Safran não revela muito sobre esse romance, porque, segundo ele, essa história envolve muitas coisas. 
       Mas Blair não será o único problema de Dan. Nessa temporada ele passará por um processo de amadurecimento forçado, depois que Vanessa divulgar em uma revista uma das histórias escritas por ele. 

       Já Serena vai se encontrar e arranjar um emprego em Los Angeles e, ao que tudo indica, isso irá mudar o foco em algumas coisas de sua vida. E Chuck estará curtindo depois de uma viagem pelo mundo com Nate. Por enquanto não há sinal de uma nova personagem para fazer par romântico com ele. 
     E o Nate mais uma vez se envolverá com uma mulher mais velha. Na volta da viagem com Chuck eles encontrarão Serena em Los Angeles, onde Nate conhecerá Diana Payne, uma empresária que irá trazer problemas não só ao Nate, como aos demais personagens
      Além disso tudo, Charlie, a "prima" da Serena que apareceu na última temporada, continuará trazendo problemas à família van der Woodsen e há boatos de que a Jenny volte a dar o ar da graça na série. Safran comentou também que o blog Gossip Girl voltará a ter mais destaque na trama e a blogueira ainda terá que enfrentar um(a) rival. 

domingo, 25 de setembro de 2011

Spoilers Glee 3ª temporada


  
     Essa semana estreiou a terceira temporada de Glee com o episódio The Purple Piano Project. Eu não via a hora que novos episódios fossem lançados, porque, além da saudade que eu estava da série, nessa temporada tem a participação do Samuel, Damian, Alex e a Lindsay, os finalistas do The Glee Project. 
     No entanto, o primeiro episódio já me deixou meio desanimada. Ryan Murphy, um dos diretores da série, já havia comentado sobre as mudanças que aconteceriam nessa terceira temporada e, algumas delas, já foram aplicadas desde o primeiro episódio.
       Pra começar, Chord Ovestreet, que fazia Sam Evans, não faz mais parte do elenco. O ator só participou  da segunda temporada e, depois de ser informado que sua participação não seria regular (o que diminuiria consideravelmente o seu salário em relação ao restante do elenco) resolveu deixar a série. 
      Já Asley Fink, atriz que interpreta Lauren Zizes, continua na terceira temporada, mas com participação reduzida. Ela não fará mais parte do coral e também não fará mais par romântico com Puck. 
      Com o Sam fora da série, o namoro dele com a Mercedes também, óbvio, chegará ao fim. Mas ela não ficará sozinha durante essa terceira temporada, pois já no primeiro episódio aparece Bubba, um jogador de futebol americando que formará seu par romântico.O namoro trará maior destaque à Mercedes que passará também por mudanças na forma de se vestir. 
       Quinn Fabray, interpretada por Dianna Agron, apareceu em novo estilo: de cabelo rosa, tatuagem nas costas e estilo punk. Santana e Brittany voltam a fazer parte das Cheerios. Já Sue Silvester, está preocupada em fazer parte do governo dos Estados Unidos. 
       Outra mudança anunciada por Ryan Murphy é que essa terceira temporada terá menos episódios especiais e tributos aos cantores e menos participações especiais, focando mais nas histórias dos personagens. No entanto, há uma história de uma possível ponta de Anne Hathaway, mas ainda não há nada confirmado. É provável também que Idina Menzel retorne à série. 
      Tirando Puck e Zize que não ficarão mais juntos, os relacionamentos de Emma com o Mr. Schue, Rachel e Finn e Kurt e Blane continuam fortes por enquanto. Aliás, o primeiro episódio já mostrou uma novidade: agora Blane também faz parte do New Directions.  

Novas participações
      Lindsay Pearce, do The Glee Project, já fez sua primeira pequena participação na série e ainda aparecerá em mais um episódio. Alex Newell terá a participação parecida com a de Lindsay, mas só aparecerá mais pra frente. 
     E por fim, os dois vencedores do The Glee Project Damian McGuinty e Samuel Larsen. A participação dos dois acontecerão separadas na série. Damian já começou a gravar e aparecerá no quarto episódio como um intercambista irlandês que ficará na casa de Brittany. Não foi divulgada qual música ele cantará em sua estreia, mas Murphy disse que Damian foi ovacionado pelo elenco de Glee ao gravá-la.
     Samuel já começou a ir para o estúdio também, mas só estreará no episódio nove ou dez, provavelmente como um parente do Puck. Além dos quatro personagens do The Glee Project e do namorado de Mercedes que já foi comentado, outros três personagens também entraram na série. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Maxissaias

Os blogs de moda estão cheios das tendências do verão 2012. As revistas também. As vitrines das lojas nem se fala: shorts, camisetas, sandálias, vestidos curtos e longos, espadrilhas, muitas cores, estampas, renda.
De todas essas tendências, eu já escolhi uma pra eu comprar e investir por todo o verão: as maxissaias. Elas já fizeram o maior sucesso nas coleções de outono/inverno 2011, com botas e casacos e agora continuarão firmes e fortes desfilando no verão em tecidos mais leves e coloridos.




Embora não seja uma regra, o legal é apostar nas maxissaias de 
cós alto, marcando a cintura com cinto. Além disso, camisetas também são uma boa pedida. 

  

Outra dica para combinar com as maxissaias são as camisas. Grazi Massafera já apostou no look há um tempinho atrás e fez o maior sucesso. 



Agora só falta o frio desistir de Curitiba. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

1.000 dias para o que está por vir

     Tem dia que eu estou sem saco para telejornal e passo o dia desligada dos acontecimentos (eu sei, sou uma péssima jornalista), mas tem dias que eu estou inspirada para ver. Hoje foi um desses dias, nem sei quantos vi, e em todos tiveram uma pauta em comum: 1.000 dias para começar a Copa do Mundo no Brasil. 
     O primeiro lugar que ouvi sobre isso foi no Globo Esporte. Eles produziram uma reportagem especial sobre o que está por vir até tudo ficar pronto e também o que aconteceu 1.000 dias antes das copas anteriores. 
     Quando o tema é Copa no Brasil o assunto é sempre o mesmo: faltam três anos e as obras estão superatrasadas; três anos é pouco tempo para o tanto de coisa que têm que ser feitas; não conseguiremos cumprir o prazo. Eu tento ser otimista, mas tenho um pé atrás se realmente conseguiremos. 
     No entanto, o que eu pensava hoje enquanto assistia as várias reportagens sobre isso, foi que, ao mesmo tempo que 1.000 dias seja pouco para construir e adequar um campo de futebol, arrumar e aumentar os aeroportos, construir e pôr para funcionar os metrôs, 1.000 dias também é bastante tempo. 
     Há 1.000 dias atrás, nem Michael Jackson, nem Amy Winehouse haviam morrido; a moda era outra, assim como as músicas que tocavam no rádio, as novelas que passam na tv, as séries que eu assistia. Há 1.000 dias atrás eu ainda estava no Ensino Médio, não conhecia muita gente que conheço agora, não sabia muita coisa que sei agora - inclusive dirigir. 
     E, da mesma forma que muitas coisas aconteceram de 1.000 dias até hoje e mudaram o rumo da história e da minha vida, infinitas coisas também podem e vão acontecer até esses 1.000 dias passarem e a Copa do Mundo ser oficialmente iniciada no Brasil. 
     Primeiramente que teremos que passar ilesos ao fim do mundo de 2.012, depois vem as novas histórias. Eu já terei me formado na faculdade, estarei trabalhando. Eu conhecerei novas pessoas, novas músicas, novos cantores e novas séries. Terei entrevistado muitas pessoas diferentes e saberei novas histórias. Alguns famosos vão morrer, outros vão aparecer. O Rock in Rio de 2011 já terá sido superado.
     É a velha história sobre o tempo ser relativo. Pra quem tem que fazer a Copa do Mundo acontecer no Brasil, 1.000 dias passarão com o piscar do olhos, mas, para quem espera ansioso para ir ao primeiro jogo da Copa do Mundo de sua vida, 1.000 dias será uma eternidade. 
     Estou comentando isso no blog, porque quis compartilhar o meu momento de reflexão com outras pessoas, porque nós pensamos o que queremos ter, mas não pensamos se teremos ou no prazo que teremos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Beatles de pai para filha

    Teve uma época da minha vida que o meu maior gosto era discordar do meu pai e falar que as músicas da época dele eram péssimas. Mas isso foi no auge da minha rebeldia adolescente, quando eu não tinha noção nenhuma de música e queria mesmo irritar.
    Não estou falando que tudo que meu pai ouve e tudo que é da época dele (décadas de 60, 70, até 80) é ótimo, porque ainda que eu tenha enriquecido meus conhecimentos musicais e melhorado meu gosto, tem certas coisas que, pra mim, são insuportáveis. Mas, claro, tudo isso é uma questão de época e vivencia.    As músicas dele faziam sucesso na época dele e ele viveu muitas coisas com aquela trilha sonora.
    Mas, como eu falei, eu superei alguns traumas e reconheço que tem MUITA coisa das décadas de 60 e 70 que valem a pena ser ouvidas, tê-las no computador, até no iPod. São inúmeros os cantores e as bandas, mas, uma das maiores e que eu mais gosto é os Beatles.
   Na verdade, eu não escolhi o quarteto só por gastar bastante, mas é porque a inspiração do post de hoje surgiu ao som da banda. Meu pai estava assistindo a um dvd dos Beatles e ao ouvir "Let It Be" e "Don't Let Me Down" não resisti e tive que ir ver com ele.
    Enquanto assistíamos, meu pai comentava sobre coisas da época, em que ano foi, o que ele estava vivendo enquanto os Beatles estavam fazendo sucesso, ou como foi grande a repercursão da banda para o cenário musical mundial. Eu prestava atenção em tudo e ao mesmo tempo pensava que, embora fosse um show antigo não era intediante, na verdade, um show em cima de um prédio é bem empolgante.
    Analisava também Paul McCartney novinho, tão diferente desse Paul que veio pro Brasil ano passado. E o John Lennon vivo, incrível no vocal da banda. Ele bem que podia estar vivo. Quantas músicas incríveis ele ainda teria proporcionado ao mundo inteiro? Eu me perdia no pensamento de como seria Lennon hoje ou de quantos cantores incríveis já morreram sem nem me dar a oportunidade de curtir um lançamento.
    Ao final do dvd e dos meus pensamentos o que eu concluí e dividi com meu pai é que eu dava o braço a torcer de que tem coisas legais da época dele, mas que Beatles foi uma das melhores e das poucas que conseguiram arrastar tantas gerações, afinal a prova estava ali: pai e filha de épocas bem diferentes curtindo juntos a mesma coisa.

Ryan Murphy

    Dificilmente eu presto atenção no nome dos produtores, autores e diretores dos filmes e séries que eu assisto. A não ser que eles sejam muito reconhecidos, mas, ainda assim, é provável que eu não os conheça e não conheça seus trabalhos.
   Porém, depois dos dez episódios de The Glee Project eu descobri que um dos diretores de Glee se chama Ryan Murphy. Como eu falei no post sobre TGP, eu comecei a gostar bastante dele. Nos episódios ele sempre aparecia simpático e com um estilo... descolado.
    Agora eu já sei e não vou mais esquecer do seu nome nem quem ele é. Então, essa semana fui à locadora e no meio de várias opções de filmes li em um deles "Ryan Murphy" e que filme era? Comer Rezar Amar, um filme que eu estava com vontade de assistir e fiquei ainda mais depois que eu descobri que foi dirigido pelo meu diretor do momento.
    Lógico que eu peguei o filme para ver. Depois de assisti-lo, fui ver uma entrevista com o diretor que tinha nos Extras. Na entrevista, Ryan Murphy fala que ele gosta de dirigir filmes e séries em que o personagem vive os mesmos problemas que ele. Na hora já me veio Glee na cabeça: se ele dirige aquilo que vive ou viveu, ele foi um adolescente rejeitado. Um pouco mais para frente na entrevista ele comenta exatamente isso, que os problemas que os jovens de Glee passam, são coisas que ele passou na sua adolescência.
    Essa declaração me levou a pensar em TGP também. Na série, que escolheu novos atores para participarem da terceira temporada de Glee, Ryan Murphy insistia para que as pessoas mostrassem seus pontos fracos, suas angústias. Agora tudo faz bastante sentido para mim. Ele buscava nas pessoas aquilo que sentia, já que foi a sua fraqueza e a dos personagens de Glee que fez da série o sucesso que é.
     Ainda na entrevista, o diretor conta o porquê de dirigir Comer Rezar Amar. Ele explica que leu o livro de Elizabeth Gilbert quando havia recém terminado um relacionamento e que se identificou tanto que resolveu transformar aquela história em um filme (o que retoma a citação de dirigir aquilo que vive).
    Eu já gostava do Ryan Murphy antes do filme, depois de ver essa entrevista, passei a gostar ainda mais. É legal pensar que as séries e filmes que ele dirige não são histórias para entreter simplesmente, mas é a história dele para impressionar outras pessoas.
   Além de Glee, The Glee Project e Comer Rezar Amar, Ryan Murphy dirigiu também a série Nip/Tuck e Popular. Em filmes sua participação como diretor foi em Correndo com Tesouras. 
   Agora Murphy tem novos projetos a serem lançados. Um deles é a série de terror American Horror Story, uma série de terror prevista para lançar em outubro desse ano pela FX. O outro projeto é o filme "The Normal Heart" que contará a história semi auto-biográfica de Larry Kramer, um ativista que lutou na década de 80 pelo direito dos gays e a luta contra a Aids. O elenco possivilmente terá Julia Roberts e Mark Ruffalo e ainda não tem previsão de lançamento.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Querido John ll

      Estava vendo alguns posts antigos e em um deles (aqui) o meu assunto foi o filme Querido John. No post comentei o quanto desejava assisti-lo e o quanto me enrolei para finalmente locá-lo. Por fim, deixei o meu comentário sobre o filme, falei que a história não era ruim, mas eu esperava mais. 
     Ao ler esse post fiquei muito brava comigo mesma e senti a obrigação de vir me redimir, porque na metade do ano resolvi dar mais uma chance ao John. Dessa vez fui mais esperta: li o livro. 
     Como sempre acontece, a história do livro, lançado em 2006 por Nicholas Sparks, sofreu algumas mudanças ao ser transformada em filme. Algumas, realmente, não faziam diferença, porém, outras desapontam e mudam até o rumo da história. 
      Se o filme me decepcionou, o livro tirou todas as más impressões da história do mocinho que se separa da mocinha por causa do exército. Na verdade, a história realmente é tudo aquilo que eu esperava desde a primeira vez que assisti o trailler. Realmente é aquele romance que te deixa aflita pelo casal que tem milhões de motivos para não ficar juntos.
      A descrição dos personagens não bater, os detalhes e as cenas serem alteradas, são toleráveis. Mas mudarem o fim do filme é inaceitável! O final do livro é lindo, é o que qualquer leitor de Nicholas Sparks espera. Sem falar que deixa com aquele desespero de que não pode ter acabado, não naquele momento, não daquele jeito. E toda essa cena incrível foi trocada por um fim sem graça, no filme, que não nos deixa claro qual a conclusão da história. 
      A minha opinião é que o filme foi tão alterado no final, que acabou se tornando superficial. Filmes de romance pedem um fim, nem que ele seja trágico. Porque quando assistimos um filme água com açúcar igual ao Dear John, é porque queremos sofrer junto com o casal, ou idealizar uma vida igual a deles e não ficar na incerteza do "tá, e agora?".



       Bom, eu sei que nem o livro e nem o filme são novidades para ninguém, mas eu precisava comentar que Dear John não foi um desgosto completo. E para quem ainda não leu ou não viu o filme, eles são válidos. 
A minha sugestão é que, as pessoas não deixem de assistir, porque o filme não deixa de ser um romance com um personagem bonito e apaixonante. Mas, principalmente, não deixem de ler o livro, a alma da história está ali. E para quem não fez nenhum dos dois, comece pelo livro, pra decepção ser menor. 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Cupcakes homemade

Não sei cozinhar, assumo. Não sei fazer arroz, macarrão e nunca fritei um ovo. Na cozinha, só me meto a fazer o que eu mais gosto de comer: doces. Não importa a complexidade da receita, nem a quantidade de ingredientes, quando decido fazer algo, boto, literalmente, a mão na massa.
Como, de uns tempos pra cá, cupcakes tem sido a minha pedida, eu e uma amiga fomos para cozinha para preparar os famosos cupcakes red velvet com buttercream de baunilha. Os ingredientes são simples, e a receita não é complicada, mas os bolinhos exigem paciência, pois, até eles virarem aquelas gracinhas, são várias etapas.
Bom, o que importa é que, apesar de eu passar algumas horas do meu dia dedicada aos cupcakes, no final eles corresponderam as minhas expectativas e ficaram, realmente, gostosos.

Pra quem quiser se aventurar na cozinha, aí vai a receita:

Ingredientes massa:

  • 60g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
  • 190g de açúcar (3/4 de xícara)
  • 125ml de leite (1/2 xícara)
  • 150g de farinha de trigo (1 xícara + 2 colheres de sopa)
  • 1 ovo
  • 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 3 colheres de sopa de corante vermelho em gel ou pasta
  • 2 colheres de chá de vinagre branco
  • 2  1/2 colheres de sopa de chocolate em pó
  • 1/2 colher de chá de extrato de baunilha
  • 1/2 colher de chá de sal

Modo de preparo:

Pré-aqueça o forno a 180ºC e coloque as forminhas de papel na forma de metal. Ponha uma colher de chá de vinagre dentro do leite e deixe descansar por 5 minutos. Misture o corante, o chocolate em pó e a baunilha até que se torne uma pasta homogênea. Bata o açúcar com o ovo e a manteiga até ficar cremoso e quase branco. Misture o sal na farinha. Adicione a farinha salgada alternando com o buttermilk (leite com vinagre). Ponha o corante com chocolate e bata por 2 minutos. Por último, misture o bicarbonato com o vinagre e jogue rapidamente na massa, ainda espumando. Misture até combinar, encha as forminhas até a metade e asse por 20-25 minutos. Teste a massa com um palito de dente: quando o palito sair pronto, estará pronto.


Depois que a massa assar, é só esperar esfriar para rechear e se divertir com a decoração. 

Buttercream de Baunilha
  • 250g de açúcar de confeiteiro
  • 150g de manteiga sem sal
  • 2 colheres de chá de água quente
  • 1 colher de chá de essência de baunilha


Modo de preparo:

Bata o açúcar e a manteiga na batedeira até virar um creme esbranquiçado e fofo. Adicione as duas colheres de água quente (não pode estar fervendo) e, por fim, a baunilha. A água deve fazer o creme crescer e encher de ar. 
Dá para colorir também o buttercream com corantes alimentícios, é só acrescentá-lo depois da essência de baunhilha. 

A receita é para render 12 cupcakes, mas há controvérsias.
E, para finalizar, o resultado final das delicinhas de hoje:



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tributo a Freddie Mercury

Ninguém precisa amar, nem idolatrar, nem ser fã, mas com certeza em algum momento da vida alguém já se pegou curtindo uma música do Queen. Quem nunca foi em uma formatura que tocou "We are the champions", ou se pegou cantarolando "I want to break free"?! São clássicos e tem gente que nem sabe quem é que canta, nem que cara o Freddie Mercury tinha, mas com certeza já ouviu suas músicas.
Pois bem, hoje, 5 de setembro, seria o 65º aniversário de Farrokh Bulsara, ou, como era conhecido por tudo o mundo: Freddie Mercury. O cantor morreu no dia 24 de novembro de 1991, aos 45 anos, devido a complicações da Aids.
Para homenagear o vocalista da banda Queen, a página inicial do Google traz hoje uma animação ao som de um dos sucessos da banda, Don't Stop Me Now.


Porém, o Google não foi o único a homenagear o cantor. O youtube disponibilizou no canal oficial da banda o show Live at Wembley Stadium de 1986. A presentação de 1 hora e 36 minutos pode ser visto na íntegra aqui.
Além disso, os cantores Taylor Hawkins, do Foo Fighters; Gerard Way, do My Chemical Romance; Pat Monahan, da banda Train; Billy Corgan, do Smashing Pumpkins e Katy Perry também gravaram vídeos para homenagear Fredie Mercury.
Em seu vídeo, Katy Perry parabenizou o cantor e falou que ele foi uma inspiração a ela e a outros cantores. Além disso, agradeceu pelas músicas, pela banda e "pelo caráter e personalidade que foram maiores que a própria vida". 




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Divagando sobre The Glee Project

       Se tem uma coisa que eu gosto, é ver séries. Na verdade, não só ver: eu gosto de senti-la, vivê-la. Não consigo ser uma telespectadora passiva que senta em frente à televisão ou ao computador e apenas assiste. Eu tenho que rir, chorar, ficar brava, com pena... Confesso que, às vezes, até converso com os personagens.
       Sem falar que sempre tem um personagem que eu adoto. Ele vira a minha maior motivação na série, eu viro a sua maior admiradora. Acho que às vezes surge até um amor platônico. É idiota, eu sei, mas pelo menos mostra que a série está sendo legal, porque se não despertasse nada em mim, não teria sentido eu assistir por assistir... 
       Até semana passada a série que estava sendo a minha maior expectativa era The Glee Project, um tipo de "American Idol" para selecionar novos personagens para participar da terceira temporada de Glee. Na "série" dois personagens foram os adotados por mim: Samuel Larsen e Cameron Mitchell. 
       O Samuel foi um gostar à primeira vista. Desde o primeiro episódio, quando eu vi um menino estiloso de dreads, eu decidi que ele seria o motivo de eu assistir TGP. Porém, com o tempo, eu fui descobrindo o Cameron e foi surgindo uma admiração... Quando me vi, estava chorando na frente do computador, porque ele estava saindo da série. 
Os meus dois queridinhos: Cameron e Samuel
       Chorar na frente de um computador por causa de uma série, que nem é pra ser triste, é estranho. Mas mais estranho é me apegar tanto às pessoas que parecem que não são reais. As possibilidades de um dia eu encontrá-los é mínima, assim como a possibilidade deles serem tão incríveis quanto parecem, mas mesmo assim eu sofro e vibro quando o Samuel é o vencedor. 
       Já faz mais de uma semana que Ryan Murphy e Ian Brennan tomaram as sábias decisões dos vencedores da série, mas ainda resta uma sensação de vazio por não ter mais aqueles personagens na minha rotina. Eu tenho que lidar com a sensação de perda de algo que eu nunca tive. 
       Na verdade, isso não é apenas sobre séries, é, também, sobre livros. Tem livros que eu levo meses pra terminar de ler e acabo convivendo tanto com aqueles personagens, que, quando eu termino de ler a última página e fecho o livro, o meu pensamento é sempre o mesmo: "Acabou, agora o personagem sai da minha vida". Ás vezes eu fico até divagando, sobre o que poderá acontecer a ele depois dali, se eles realmente foram felizes para sempre, quantos filhos tiveram, ou como seguiram a vida...
       Bem, neuroses à parte, eu só queria compartilhar que The Glee Project acabou e eu sinto falta de ver o Cameron, o Samuel, o Zach, o Ryan Murphy e o Ian Brennan. Eu sinto falta daquele nervoso que eu sentia a cada lista dos três piores, da "lista de chamada" e dos eliminado cantado "Keeping Hold On". 

Pra terminar e matar a saudades, lhes deixo com uma das melhores apresentações de todas que tiveram em TGP: 

sábado, 23 de julho de 2011

Eternamente diva

       Durante um tempo da minha vida achei que gostar muito de uma celebridade era bobagem. Eles estão distantes e há tantas pessoas no mundo que os amam de uma forma extrema sem que eles nunca fiquem sabendo. Porém, hoje, acho que isso se assemelha muito a se apaixonar: é idiota enquanto não acontece com a gente. 
     Pois bem, eu não sou uma fã desesperada, não perco a compostura, mas entendi o porquê de gostar tanto de pessoas que, de tão diferentes e deslumbrantes, parecem não fazer parte do mesmo mundo que a gente. E eu entendi quando comecei a ouvir Amy Winehouse. Na verdade, não só ouvir, porque admirar Amy Jade Winehouse apenas pelas músicas era admirá-la superficialmente. Pois, além da voz, havia uma mulher incrível com suas marcas registradas: cabelo e maquiagem nos olhos, vestidos curtíssimos, sapatilhas de balé,  dancinha fora do ritmo. Tudo isso montava a Amy Winehouse e não importava se ela estivesse com a maquiagem mal feita, bêbada ou sem um dente, ela continuaria sendo motivo de admiração.
       Pra ser uma diva não é preciso estar sempre impecável sobre o salto, a roupa engomada, a maquiagem retocada e o cabelo penteado. Ser uma diva, pra mim, é se impor, mostrar a que veio; atrair fãs e admiradores; ter talento e personalidade. Coisas que a Amy não só teve, como manteve durante toda a sua carreira "conturbada", como insistem em dizer por aí. Amy Winehouse é a minha diva. Na verdade, ela sempre foi, desde quando há uns 5 anos atrás, quando ela ainda não era conhecida pelo mundo, baixei uma música dela por engano, me interessei e viciei.  
     No dia 14 de setembro do ano passado, dia em que Amy comepletou 27 anos, a mídia comentava sobre seu aniversário e eu fiquei extremamente irritada, pois ao invés de comemorar a data, comparavam-na com astros que haviam morrido ao 27 anos e diziam que ela estava entrando em uma idade perigosa. Eu alimentava as mais fortes esperanças. Ela nunca se preocupou em agradar ninguém, muito menos em ser igual aos outros, por que agora ela iria "seguir à regra"? 
       O mais estranho de pensar que não haverá mais novos cds de Amy Winehouse, nem novos escândalos é pensar que, realmente, não haverá mais Amy Winehouse. Quando eu for mais velha e ter meus filhos, eles ficarão abismados por eu gostar de uma mulher tão "distinta" que cantava soul music e a diva Amy será, para eles, como o Elvis, por exemplo, é pra mim. Eu vejo os meus pais e as pessoas comentando sobre o quanto ele era talentoso, mas, por mais que eu goste das músicas e veja vídeos, eu nunca entenderei o que é ver e viver o talento de Elvis Presley. Assim, será também a Amy: as gerações futuras nunca entenderão o que foi ver a Amy dizendo "No, no, no" para a Rehab.

      Para terminar a minha homenagem à diva das divas, deixarei duas músicas. A primeira uma das minhas músicas preferidas "Tears Dry On Their On" e a segunda, não é da autoria da Amy, mas eu gosto muito da sua versão e é uma música que tem um significado importante pra mim: "Will You Still Love Me Tomorrow?".

Com vocês, Amy Winehouse.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pitacos Pertinentes: um ano

Eu comentei no post de baixo sobre todas as minhas frustrações e indignações, mas acho que o Pitacos Pertinentes é digno de um post decente para celebrar seu primeiro ano de existência. Para alegrar, comemorar e adoçar a comemoração (e a página), nada melhor que um cupcake, uma das coisas que mais tem me agradado ultimamente. Parabéns ao PP, espero que ele ainda me traga muitos anos de alegria!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sobre o Pitacos Pertinentes

Essa semana o Pitacos Pertinentes fez seu primeiro aniversário. Eu ainda me lembro do dia que eu o criei, dos dias que escrevi os primeiros posts, da sensação boa que eu tinha dentro de mim por ter um blog. Agora, com um ano de existência, ele nem recebeu um post de comemoração.  Na verdade, isso vem acontecendo há tempos. Tantas coisas legais acontecem pelo mundo e eu vejo, tantas coisas acontecem a mim, tantas coisas que eu poderia compartilhar através do Pitacos e acabo guardando só pra mim por falta de tempo, preguiça ou esquecimento.
A questão é que eu planejei por tanto tempo criar um blog e me empenhar nele. Pensei em deixá-lo com uma cara que eu gostasse e escrever tudo de legal que eu visse e vivesse. Criei coragem, fiz o Pitacos Pertinentes e, no entanto, acho que nunca me empenhei o suficiente. Sinto que não fiz por ele tudo que eu poderia ter feito. Hoje, com um ano e alguns dias de existência, eu vejo que ele não chegou nem perto de ser o que eu imaginava que fosse. É aquele velho problema de decepção que vem logo após a idealização.
Confesso até que já me peguei pensando em deletá-lo. Porém, eu demorei tanto pra tomar a coragem de apertar no botão "criar um blog", custei tanto para o aperfeiçoamento dele, para ter a ideia do nome e, agora,  simplesmente deletar e seguir em frente me dói. Além disso, essa história de praticar o desapego, pra mim, sempre foi muito complicada.
Na verdade, eu não sei porque estou falando tudo isso em vez de contar que ando entrevistando pessoas incríveis para trabalhos da faculdade, reforçar pela milésima vez que há uma banda bonitinha da cidade que vem fazendo o maior sucesso, que uma das minhas cantoras favoritas está tocando no rádio e todo mundo está ouvindo, ou, simplesmente, escrever um parabéns ao blog e desejar que ele seja um sucesso algum dia...
Enfim, essa semana o Pitacos Pertinentes fez o seu primeiro aniversário, eu não vou deletá-lo e estou pensanso seriamente em fazer um post sobre as maravilhas do Jornalismo, a banda mais popular da cidade (no momento) e a minha cantora que resolveu sair do anonimato. Aguarde e verá!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Coca-cola 125 anos

Desde pequena eu acho legal pessoas que se dedicam a colecionar coisas. Aquelas coleções dignas, com milhões de coisas colecionadas durante anos. Eu nunca consegui nada disso. Sempre me cansava antes de chegar na quinta dezena. Sem falar que, com o tempo, vai batendo um "o que eu vou fazer com isso?". Bem, um dia eu resolvi que é muito legal ter embalagens de coisas antigas e comecei a guardá-las. Não, não é coleção. Eu não tenho nem 30 embalagens e não faço a menor ideia do que fazer com elas, mas estão lá minhas latinhas de refrigerante, copo de Starbucks, edição limitada de leite moça. O meu desejo agora, que eu não realizarei, é a edição especial das garrafinhas de vidro da Coca-Cola. A caixa com as quatro garrafas foram feitas exclusivamente para a Selfridges, em comemoração aos 125 anos de Coca-Cola.


A primeira garrafa é a mais legal e diferente, sem aquela cara clássica do refrigerante. Embora, todas fossem muito bem vindas ao meu conjunto de embalagens.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vendo a história acontecer

A gente entra na escola e aprende sobre diversar coisas que aconteceram ao longo do tempo e mudaram, de alguma forma, a história do mundo. Tudo parece tão distante: crise de 29, ditadura, revoluções. Eu ia ouvindo o professor de História falar e pensando como as pessoas se sentiam, será que elas pensavam que daqui alguns anos elas fariam parte da história e que seriam comentadas e estudadas?! Enquanto eu pensava isso, eu não me dava conta que, na verdade, eu e todas as pessoas de gerações mais velhas e um pouco mais novas também estão fazendo parte da história. Vimos tantas coisas acontecer: a queda das Torres Gêmeas, a crise econômica de de Nova York em 2009, vimos o mundo chorar a morte da Lady Di. E agora vemos televisionar o casamento do século. Um verdadeiro conto de fadas vivido por Kate Middleton e o príncipe William.

A noiva linda, com um vestido digno de toda a expectativa que causou.

As convidadas marcadas pelos chapéus - alguns bonitos, outros extravagantes.

O príncipe charmoso, com seu uniforme militar.

Os noivos saindo de carruagem.

Dando o beijo na sacada central do Palácio Buckingham, igual ao da Lady Di e o príncipe Charles.

 E depois saindo simpáticos com o carro conversível.

Um casamento de dar inveja e que fez a Sandra Annenberg terminar a apresentação do Jornal Hoje falando "29 de abril, dia do casamento do século"... Definitivamente estamos vendo a história acontecer.


I'm back

Faz tempo, eu sei. O Pitacos Pertinentes anda meio abandonado, o que é sinônimo de falta de empenho, mas, principalmente, de falta de tempo. Tantas coisas para fazer acontecer na faculdade e ainda estive estagiando. Faltou tempo para tudo, não só para escrever como para ler blogs e bafóns que estão acontecendo por aí.
Enfim... Voltei, agora pra ficar. Eu espero.

terça-feira, 29 de março de 2011

Curitibanidade


O planalto é raso
O passado é tropeiro
O verde do dinheiro
A vanguarda do atraso
O carnaval é vazio
A coxa é branca
A meretiz é santa
O verão é o frio
O aeroporto é São José
O "R" é "Bareirinha"
A casa, não na minha
Que ser fechada é o que é
O bicho é a gralha
O herói é o do óleo
A calçada é linóleo
O Paiol é a palha
Reitoria é rampa
Santos Andrade, escada
Ópera de Arame farpada
A capital da província é Sampa
A comarca é quinta
A flor é o pinhão
O Guaíra é o saguão
O Poty é a tinta
Favela é trezentas
Pele polaca é mentira
Urbano é caipira
E a tradição inventa
O morador não é daqui
Mas a Felicidade é Santa
O epuc é a raíz da planta
A iguaria é o pierogi
O Champagnat é o Bigorrilho
Conversa de elevador dá medo na gente
O sotaque diz leitE quentE
E o piá é o filho
Perigo é a calçada
Batel é a quinta avenida
Graciosa é estrada
Mimosa, fruta preferida
Silva Jardim é a ida
Visconde o retorno
O olho gigante é um forno
O mate, história e bebida
Litoral é Santa Catarina
A festa é da uva
Primeiros socorros é ter guarda-chuva
Manhã de inverno é geada e neblina
Casa China é onde se acha
A Boca é Maldita e nunca se cala
Zequinha é a bala
E o biscoito é a bolacha
Araucária é o serrote
A rua é a XV
O festival é o Fringe
O vampiro é o mascote
Cine é o que se bebe
O poeta é o bigode enorme
A indentidade é o velho sobrenome
Todo o resto somos plebe
Ser melhor na teoria é o karma
O topete ainda é pequeno
O futebol são três, mas parece menos
O penal é onde eu guardo a minha arma
O tubo às seis é cheio
A salsicha é a vina
A determinante é o clima
A canaleta, o caminho do meio

(Conceitos - Lívia e os Piá de Prédio)


Pra mim, poucas coisas definem tão bem Curitiba e os hábitos curitibanos, quanto essa composição da banda Lívia e os Piás de Prédio. Por meio dela, faço minha homenagem ao aniversário de 318 anos da cidade que tem um clima chato, não tem lugar para realização de shows internacionais e nunca tem as coisas legais que têm em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas que é muito mais que minha cidade natal, é a cidade em que eu cresci, é a cidade do meu coração.

domingo, 27 de março de 2011

Renato Russo

Rio de Janeiro, 27 de março de 1960, nasce um dos maiores cantores e compositores do Brasil: Renato Manfredini Júnior, o Renato Russo.
Embora seja conhecido principalmente pela banda Legião Urbana, em sua adolescência, quando morava em Brasília, teve sua primeira banda de rock, o Aborto Elétrico. Na banda, que se formou em 1978, estavam, além do Renato, os irmãos Flávio e Felipe Lemos (atual integrantes do Capital Inicial) e André Pretorius. Várias músicas conhecidas do repertório do Legião e do Capital foram regravações do Aborto Elétrico, como Ainda é Cedo, Fátima, Geração Coca-Cola, Que País é Esse? e Veraneio Vascaína.
A banda durou apenas 4 anos, por desentendimentos de Renato Russo e o baterista Fê Lemos. Segundo Fê, ele arremessou uma baqueta na cabeça de Renato, após ele errar a letra de várias músicas em um show. Renato ficou bravo e falou que não queria mais cantar no quarteto.
Seguiu então em carreira solo durante alguns meses, até a formação de uma das maiores, melhores e bandas consagradas do rock brasileiro, a Legião Urbana.


A primeira e única apresentação da banda como um quinteto foi em 5 de novembro de 1982, em Minas Gerais. Depois, alguns integrantes saíram e foram substituídos. Foi nesse período que o Dinho Ouro Preto teve uma pequena pequena participação na história da Legião como guitarrista. As mudanças na banda se encerraram quando se tornou um trio, formado por Renato Russo, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos.
Com essa formação e após um show no Circo Voador, no Rio, em 1983, a banda começou a ficar conhecida por suas músicas que criticavam a política do país e pelas belas letras de amor. Entre álbuns de estúdio, ao vivo e coletâneas, a banda lançou 16 álbuns.
No dia 11 de outubro de 1996, Renato Russo morreu devido a uma complicação causada pelo vírus HIV. Seu corpo foi cremado, e as cinzas jogadas sobre o sítio do arquiteto Roberto Burle Marx. No dia 22 de outubro foi decretado por Bonfá e Dado o fim oficial da Legião.

sábado, 19 de março de 2011

Sunday Bloddy Sunday Sambô

Eu gosto de várias músicas do U2, mas uma das minhas preferidas é e sempre foi Sunday Bloody Sunday. Há algum tempo atrás eu achei a música cantada pelo Paramore. Ficou legal eu gostei, mas a versão que eu encontrei hoje é muito mais inusitada: um samba. 
Sambô é o nome do grupo que teve a irreverência de fazer essa mistura, que eu acho que deu certo. Mas a irreverência não parou por aí, os sambistas ainda cantam Mercedes Benz de Janis Joplin, Rock'n Roll de Led Zeppelin e I Feel Good de James Brown e muitas outras músicas nacionais e internacionais, num estilo que eles definem como "rock-samba".

sexta-feira, 18 de março de 2011

Quem procura, acha


Sabe aquela histórinha de que amor de verão não sobe serra? Pois é, se amor de verão não sobe, quem dirá amor de carnaval, né? É sempre aquela coisa de se vê um dia, rola alguma coisa e, embora o amor não suba a serra, a vontade de reencontrar, depois do carnaval, é a primeira a entrar no carro na viagem de volta. E é aí que começa a angústia: quer reencontrar, mas não faz a menor ideia de por onde começar as buscas. Mas não se aflija, Oncinha, Cadê Você? resolve seus problemas.
Oncinha, Cadê Você? é um Tumblr que surgiu a partir de uma busca por um menino que usava arco de oncina no bloco do Sargento Pimenta. Então, para localizar o anfitrião e ajudar outras pessoas que passam pela mesma angústia a localizarem as paixonites, foi criado o tumblr, onde as pessoas podem contar suas histórias carnavalescas. Disponibiliza-se até um email para que as pessoas possam entrar em contato. Achei o máximo.
Se você tem feito um trabalho de detetive desde o fim do carnaval, corre pro Oncinha, Cadê Você?para contar sua história e não deixe também de ler as que estão lá, vai que você conhece ou é a pessoa procurada?!

Risqué Fast Fashion

A Risqué lançou o primeiro esmalte de sua nova coleção que recebe o nome de Fast Fashion. O diferencial dessa nova coleção é que não serão lançados todos os esmaltes de uma vez só, a inovação é que ao longo do ano, sem data marcada, serão disponibilizados novas cores. Além disso, os vidrinhos não serão identificados por nomes, mas por números. O Fast Fashion de número 01 já está à venda e a cor é preto fosco.


Eu achei bem legal, a única coisa chata é que cada cor terá edição limitada.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Single Ladies por Sara Bareilles

Quem não se pegou cantarolando Single Ladies e fazendo nem que seja um trechinho da coreografia que atire a primeira pedra. Pois é, o vírus do single da Beyoncé foi tão intenso que nem as cantoras mais fofas e discretas ficaram imúnes.

Gravado no estúdio da Billboard, Sara Bareilles interpreta Single Ladies:

terça-feira, 1 de março de 2011

Cidade Maravilhosa

      Sabe aquela cena clássica das pessoas deitadas sobre a neve, e que elas mexem os braços e as pernas, e fica a forma de um anjinho? Eu queria fazer isso na areia de Copacabana. Nem que eu me ralasse inteira, nem que não fosse tão legal quanto deve ser sobre a neve. Eu queria conhecer todos os lugares incríveis do Rio de Janeiro: Copacabana Palace, escadas Selaron, arcos da Lapa. Queria andar de bondinho e, ao pé do Cristo do Redentor, tirar a clássica fotografia de braços abertos. Queria ver pessoalmente os painés do Gentileza. Queria andar de bondinho, subir até o Pão de Açúcar. Queria, inclusive, pular de asa delta da Pedra Bonita. Queria conhecer o lugar que inspirou Tom Jobim a fazer tantas músicas lindas. Queria fazer tudo isso mais de uma vez e a cada vez que eu fosse lá, poderia afirmar com mais convicção de que o "Rio de Janeiro continua lindo". Queria conhecer o Rio de Janeiro...


Essas são minhas vontades em relação ao Rio de Janeiro. E essa é uma pequena homenagem para a Cidade Maravilhosa, que hoje completa 466 anos.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Atualizando

Primeiro eu disse que não faria lista de desejos para o ano. Depois, eu falei que tinha feito e revelei um dos desejos: atualizar e divulgar mais o PITACOS PERTINENTES. Hoje, revelarei mais um dos desejos para justificar a minha ausência por aqui.
Quando estava fazendo minha lista, resolvi que esse ano seria bom para procurar um estágio e começar a fazer algo da minha vida diferente de estudar. Na faculdade eu já estou, habilitação eu já tenho, o grande próximo passo seria mesmo iniciar uma atividade profissional.
Meus planos eram, para no meio do ano, começar a procurar alguma coisa, sem pressa. Mas aconteceu que o tal do estágio chegou beem mais rápido do que eu pensava. E queria. Agora sou uma estágiaria de um jornal local e percebo que entra totalmente em contradição com o desejo de escrever sempre no blog.
Jornal impresso nunca foi meu objetivo, nunca fez meu tipo. Minhas vontades e habilidades são outras. Mas, ao mesmo tempo, tem a questão de ver um texto meu sendo publicado e, principalmente, a questão da experiência. Ela será importante pra um dia eu me tornar uma jornalista de sucesso. Mas mesmo assim, eu morro de preguiça e de tédio, assumo.
Mas enfim, está justificado. Minha ausência por essas bandas é por falta de tempo e excesso de cansaço. Tentarei me organizar para me manter atualizada do mundo da moda, música, filmes, artes, pra poder atualizar o blog. Porque são dessas coisas que eu realmente gosto de escrever e saber.