quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Xoxo, Gossip Girl

      Dizem por aí que não há nada ruim que não possa ficar pior. O cantor Cícero fala em Eu não tenho um barco, disse a árvore que "a gente sempre deixa de cuidar do que já tem na mão". Tudo isso é a pura verdade! Às vezes, temos alguma coisa que não damos a miníma e quando ficamos sem, percebemos que ter aquilo fazia diferença, sim. Eu vivo me deparando com esse sentimento por aí. Pra citar o mais óbvio: relacionamentos (amorosos ou não). Muitas vezes não demos o menor valor pra alguém ou então, reclamamos que algo não vai bem e é só quando não temos mais a outra pessoa (seja por qualquer motivo) que percebemos que ficar sem ela não era a melhor solução. E aí, bate aquele arrependimento, aquelas sensação ruim. Mas em relacionamentos todo mundo um dia aprende que só se dá valor depois que perde.
      Mas fora do mundo amoroso, familiar ou de amizade a regra também se aplica. Esse é o meu exemplo menos óbvio e que venho vivendo na pele nesta semana. Como já disse diversas vezes aqui no PP, assisto Gossip Girl desde o primeiro episódio exibido pela Warner, há sete anos atrás. Vi a Blair ficar com o Nate, com o Chuck, com o Dan e com o príncipe francês. Vi o Chuck passar do pegador para o mais apaixonado e fiel da série. Assisti desde os tempos áureos em que os personagens estudavam no colégio Constance, até os episódios mais chatos pós-escola. 
 
Os tempos de Constance, a melhor época de GG
     Embora eu tenha sido fiel ao longo de todos esses anos, nem sempre a série correspondeu às minhas expectativas. Na verdade, ultimamente eu estava achando tudo um saco. Pra mim, há tempos Gossip Girl tinha perdido o rumo. Quando saíram da escola, foi chato, mas os tempos na faculdade davam pra aguentar. E depois virou um monte de confusão sem fim que estavam acontecendo só porque já estava previsto que a série iria até a sexta temporada. E ela chegou! E com ela, a sensação de arrependimento por eu ter desejado que acabasse logo.
       Nesta semana, foi ao ar nas tv's americanas o episódio New York, I Love You XOXO, o último episódio da série. Eu estava realmente cansada das enrolações de GG e estava contando as horas para que tudo se resolvesse, mas então, quando chegou o último episódio eu assisti cheia de nostalgia. Eu ainda lembro da primeira cena de Gossip Girl ao som de Young Folks, e estava assistindo os últimos minutos ao som de Florence + The Machine. Era o momento pra me despedir da Queen B., da Serena, e dos lindos Nate e Chuck. E do Dan, claro, que por fim se revelou um personagem importantíssimo.
Cena da 5ª temporada
       Além dos personagens principais, outro destaque do último episódio de GG - que eu achei incrível - foi ter aparecido os personagens antigos, como a Vanessa, a Jenny e o Eric, além da participação especial da linda Rachel Bilson. Em pensar que todo esse pessoal não estará mais junto ao longo das minhas semanas dá uma tristeza - aquela de perder algo que eu gostava, mesmo não dando mais valor.
      Mas não são só dos personagens que eu sentirei falta, também ficarei carente das roupas e produções lindas que serviam como fonte de inspiração para mim e para outras pessoas ligadas às amigas S. e B.. Não posso deixar de dar à elas os créditos pelas minhas meia-calças coloridas e pelas tiaras que usei por um tempo nas épocas em que elas estavam no Constance e eu, no colégio.

O momento mais esperado de GG: o final feliz de Chair

      O final não foi muito revelador. Imaginava que seriam aqueles casais e que as coisas se encaminhariam daquela maneira. Claro que não estava nos meus planos quem seria a Gossip Girl, que foi a única coisa que me surpreendeu. Sempre achei que quando eu descobrisse quem fosse a blogueira ia ficar decepcionada por ser a pessoa mais nada a ver da série, mas, no final das contas, até que fez sentido. Mas de uma forma geral, acho que o fim foi um pouco afoito. Ficamos tanto tempo vendo enrolação e o fechamento de tudo aconteceu nos últimos minutos do episódio. Mas a essa altura do campeonato não vale à pena reclamar de mais nada. Só me resta lamentar. Lamentar porque eu falei mal, mas sentirei saudades. Lamentar porque não verei mais os looks lindos da diva Serena, nem poderei contemplar as belezas do Nate e Chuck. Só o que me resta é procurar uma nova série, um novo vício, e quando a saudade bater muito forte, resgatar meus episódios salvos.


Foto do elenco no último dia de gravação 
E, agora, convém como nunca:

Xoxo, Gossip Girl

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Viva Peanuts


      As tirinhas do Charlie Brown completam hoje 62 anos. Em 1950, o cartunista americano Charles Schulz, publicou o primeiro quadrinho em sete jornais. As tirinhas de Peanuts e seus amigos foram publicadas até 2000, quando Charles Schulz faleceu por causa de um infarto. Ao todo foram 17.897 tirinhas publicadas. 



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Bunheads e a volta de Amy Sherman-Palladino

      Há alguns meses atrás eu estava vendo um seriado e no cantinho da tela apareceu a propaganda de uma nova série que iria estrear. Procurei mais informações e vi que as personagens principais eram dançarinas de ballet. Como há em mim um espírito bailarino, fiquei curiosa e resolvi baixar a tal série Bunheads. No começo achei a série meio esquisita, a personagem principal me parecia um pouco fraca. Mas todas essas minhas impressões só duraram até aparecer a Kelly Bishop, que interpreta a Fanny Flowers na série e interpretou a vó da Rory em Gilmore Girls. Não que ela seja a minha atriz preferida, mas ela estar ali, com uma personagem superparecida com a de Gilmore me passou uma certa credibilidade para continuar vendo Bunheads.


       Assistindo aos outros episódios, comecei a me acostumar com a personagem principal, Michelle Simms, e a gostar mais de toda a história que estava sendo construída. Mas também fui vendo outras semelhanças com Gilmore Girls. O humor e as piadinhas de Michelle lembram muito a eterna Lorelai Gilmore. Em alguns momentos dos episódios as duas séries têm uma trilha sonora bem características. Sem falar em vários outros personagens que estão tanto em Bunheads quanto em Gilmore Girls. O marido da Lane em GG, Zach, aparece como o encanador em Bunheads. O excêntrico Kirk de GG também aparece em Bunheads como o também excêntrico dono do café. 
       Bom, depois de eu ter visto metade dos episódios lançados eu reparei no nome que aparece nos créditos e tudo fez sentido para mim. Depois de 5 anos do fim de Gilmore Girls, Amy Sherman-Palladino voltou ao mundo das séries com Bunheads. Isso era só o que faltava pra eu aceitar a série e ter certeza que vou assistir todos os episódios. Depois de crescer com a Rory e se divertir com a relação com a Lorelai, ou então ter sofrido para ver a Lorelai ora com o Luke, ora com o Christopher, é delicioso demais poder assistir uma série parecida com Gilmore
        Por enquanto, a primeira temporada teve apenas dez episódios, mas está confirmado pelo canal ABC Family que a série volta com novos episódios com data ainda a ser definida. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Campbell's soup

      Há 50 anos atrás, o Rei do Pop Art, Andy Warhol, produzia uma das suas principais obras, a 32 Campbell’s Soup Cans. Em homenagem à data, a Campebell's Soup vai lançar neste mês de setembro embalagens personalizadas e inspiradas no movimento artístico dos anos 60.



      As embalagens, que terá edição limitada, estapam também o rosto de Andy Warhol com citações famosas do artista, como: "No futuro todos terão seus quinze minutos de fama".

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Spoiler Glee 4ª temporada

      Surpresas são sempre boas, mas, ao mesmo tempo, é bom saber para que caminho as coisas vão se encaminhar. Há 9 dias do início da 4ª temporada de Glee, tá na hora de alguns spoilers.

O elenco da nova temporada conta com novos personagens
        Pois bem, a terceira temporada acabou com a formatura de boa parte do elenco e a ida da Rachel para Nova York. Eu tinha esperanças de que aconteceria alguma coisa e ela ia ficar junto com o Finn, mas não. Nessa temporada Rachel aparecerá mais madura e com um novo amor, um personagem que se chamará Brody. O produtor executivo da série, Brad Falchuk, disse que esse personagem tem a mesma doçura do Finn, mas ao mesmo tempo, é um tipo de pessoa “muito diferente”. A expectativa de Falchuk é que ao final de tudo o casal (Rachel + Finn) termine juntos, mas muitas coisas podem acontecer.
      Rachel aparecerá mais ousada até na forma de se vestir. Ela abandonará as saias e meias por coisas mais sofisticadas. Essa repaginada de estilo acontecerá por intermédio da nova personagem vivida pela atriz Sarah Jessica Parker, que atuará como mentora do Kurt em seu novo emprego.

O novo casal e o novo estilo de Rachel Berry

      Bom, mas se Rachel está em um novo relacionamento, o que acontecerá com o Finn? Segundo a produção do série ele definitivamente terá alguém, mas ainda não está certo de quem. No quarto episódio ele vai aparecer conversando com um sargento do exército.
     Kurt vai começar deprimido em Ohio, mas em algum momento vai acabar indo para New York para estagiar em um site da Vogue! Na cidade que nunca dorme, ele dividirá um quarto com a Rachel. O romance com o Blane será na maioria dos episódios à distância, o que poderá trazer sofrimento para os dois.
Nessa temporada, Kurt vai para NY e  Blane continua em Ohio
     A Brittany, nessa história toda, fará mais um tributo à Britney Spears e, segundo o produtor executivo, esse episódio será um dos mais engraçados que já teve em toda a história de Glee. Brittany, interpretada pela atriz Heathe Morris, concorrerá de novo à presidência da escola, mas, desta vez, o concorrente será o Blaine.
      Quanto ao vencedor da segunda temporada de The Glee Project, o Blake, ainda não divulgaram muita coisa sobre ele. O que o Ryan Murphy já comentou foi que ele aparecerá com o cabelo diferente (provavelmente mais curto) e que muita gente vai se identificar com a história dele. E falando em TGP, Damian vai fazer parte dessa nova temporada, assim como o Samuel e o Alex.
     Além do Blake, e das participações da Sarah Jessica Parker e da atriz Kate Hudson, que se desentenderá com a Rachel, outros quatro personagens novos vão aparecer. Um deles será o Brody (que eu comentei acima e fará par romântico com a Rachel), o ator que o viverá em Glee, já participou da série Terra Nova, que foi produzido ano passo por Steven Spielberg. Aparecerá também um irmão do Puck, que se chamará Jake e vai estudar no McKinley High. Terá também duas meninas novas: uma delas será uma cheerio e a outra entrará no New Directions para entrar no lugar da Rachel. Além do tributo da Britney, cover de Billy Joe, Carly Rae Jepsen, Taylor Swift e Chasing Pavements, da Adele.


Jake, o irmão de Puck
Kitty, a nova cheerio


Marley, a nova integrante do coral
      Saber de tudo também fica sem graça. Outros detalhes, ou a história dos outros personagens fica para descobrirmos ao longo dos episódios. Glee volta, nos Estados Unidos, dia 13 de setembro com o episódio “The New Rachel”. Enquanto isso, para aumentar ainda mais a curiosidade e expectativa, veja o teaser da 4ª temporada:




segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O estilo de Adam Levine

        Já se passou mais de uma semana que o Maroon 5 se apresentou em Curitiba, mas eu ainda estou na vibe do show. No meu iPod só dá eles. Aproveitando essa empolgação resolvi escrever um post mais que merecido sobre o Adam Levine.
       Como eu comentei no post do show, eu gostei da banda logo no início da carreira e um dos principais motivos por isso era o fato do vocalista ser bonitinho (quando se tem 12 anos, o vocalista de uma banda ser bonito já é meio caminho andando para morrer de amores pelo som dos caras). Sempre gostei mais do tipo magrelo, do que do tipo fortão, sarado. E o Adam tinha bem esse perfil: um rostinho bonito num corpo magro.
      Só pra lembrar, eu estou me referindo do Adam na versão This Love, ou seja, na época que ele não era lá grandes coisas. Naquela época era o que tinha e eu achava ele lindo, mas esses dias estava vendo o clipe e quase não dá para dizer que é a mesma pessoa. Ele deu uma mudada significativa, está bem diferente. Hoje ele é lindo, antes ele era bonitinho.

Adam Levine no início da carreira do Marron 5
2004/2005























      Mas o tempo faz milagres! Algumas pessoas ficam bem melhores com o passar dos anos. Isso se encaixa até para os bonitos. Até para o Adam Levine. Hoje ele está bem diferente que há oito anos atrás, quando ele apareceu. A versão atual é um pouco mais musculosa, sem negar o tipo físico que me atrai.  Ao mesmo tempo que ele é superdescolado, cheio de tatuagens e com barba por fazer, segue o estilo rocker simples. 

A versão atual e sexy de Adam Levine
Uma barba por fazer faz diferença, sim



















                No show em Curitiba, Adam fez sucesso com a combinação de calça e camiseta branca e sapato e cinto preto. Já no show em São Paulo optou por ir com roupas escuras. As produções com que ele aparece em cima dos palcos, não fogem muito do estilo que ele usa no dia a dia. As calças, geralmente são skinnys. As camisetas, geralmente sem estampas, também ficam certinhas no corpo. Não é raro também vê-lo de colete ou jaqueta de couro. 











































Faz parte do Adam's style também xadrez e camisas ou jaquetas jeans. Nos pés, tênis ou coturnos.


Simples, chic, sexy. 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Divagando sobre The Glee Project 2

       Quando a primeira temporada de The Glee Project acabou, me senti na obrigação de comentar sobre ela no blog. Eu estava superempolgada e curtia bastante os personagens. Precisava falar sobre as diversas formas que o programa tinha me marcado. Com o fim dessa segunda temporada, que já aconteceu há umas duas semanas, também senti a mesma obrigação, mas por motivos diferentes. Vamos às explicações.

Integrantes da segunda temporada de TGP
       Enquanto o programa não começava, eu estava na expectativa. Não via a hora de começar logo pra eu ver quem eram os novos concorrentes a uma papel em Glee. Mas, logo que começou, com o episódio que mostrava a seleção do pessoal, já não curti muito. Parecia que eles estavam interessados em uma história triste. Quem tivesse a vida mais trágica ou inusitada, ganhava um lugar. Teve um cego; teve um transexual; uma menina na cadeira de rodas; uma muçulmana rebelde; um menino que foi criado só por mulheres... Mas, mesmo assim, logo de cara gostei de duas pessoas. O Charlie e o Blake.
       Porém, com o passar dos episódios, comecei a gostar da Dani, que logo saiu; comecei a gostar da Nellie, que também não durou muito; comecei a gostar do Michael; e fui deixando de gostar do Charlie. Mas do Blake, eu gostei do início ao fim, mas mesmo com ele não senti aquela empolgação que sentia na primeira temporada. Não tinha aquela expectativa e curiosidade do que estava por vir, tanto que demorei para assistir o último episódio e ver quem tinha ganhado.
Blake, o vencedor da segunda temporada
       Os episódio finais, com a participação dos diretores de Glee e com parte do elenco, achei legal. Adoro o Ian e, por mim, ele poderia fazer parte de todo o processo junto com o Ryan. Sem falar do Zach que é o meu preferido sempre. E lógico, gostei muito do Blake ter ganhado, ele era o melhor, mas, para mim, representa a contradição do discurso do Ryan desde a primeira temporada. Ele sempre fala que quer alguém que tenha uma história legal, que as pessoas se identifiquem com eles quando os verem em Glee, mas o Samuel já não representava muito esse perfil. Ele tem a história que ele vive na série, de ser um cristão, mas não me convence muito, não. E o Blake foi a mesma coisa: ele era lindo, talentoso, mas não tinha a história. E ganhou. Por mim, não tinha pessoa melhor, mas que para mim soa contraditória, soa.



      Nesta temporada também faltou umas apresentações mais legais, na minha opinião. As músicas que o Cameron cantava, eu escuto até hoje. A versão do Samuel cantando Jolene também. Nesta season 2 eu não me empolguei com muita coisa, mas se tivesse que escolher uma seria esta:


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Maroon 5 em Curitiba

      Lembro que comecei a gostar do Maroon 5 lá por 2004/2005, quando vi o clipe de This Love passar na MTV. Na época eu nem era tão ligada em música assim, mas logo de cara curti a música e o vocalista da banda.
       Conforme o tempo foi passando, novas músicas foram aparecendo e a banda foi ficando mais popular. Veio She Will Be Loved, Sunday Morning e o Adam Levine foi aparecendo ainda mais. Depois veio  Makes Me Wonder; If I Never See Your Face Again, com a participação da Rihanna. Tudo isso até 2011, quando eles apareceram com tudo com Moves Like Jagger e voltam a bombar em todos os lugares.

Adam no clipe de Moves Like Jagger
       Bom, eu acompanhei a trajetória toda. Não digo que fui a maior fã ao longo desses anos, mas nunca me distanciei muito deles. Sempre que algo novo aparecia, correia para ouvir. Sem falar que a presença do Adam em The Voice foi o motivo principal para começar a assistir o programa. Por todos esses motivos, quase infartei quando descobri que eles iam vir fazer uma turnê no Brasil e que Curitiba estava inclusa nas cidades pelas quais eles iam passar. 
       Corri pra comprar o ingresso e o garanti para a Budzone logo no primeiro dia de venda - e  mesmo assim paguei pelo terceito lote, ou seja, paguei caro, mas tudo bem, era o preço a se pagar para ver o Adam de perto. Com os ingressos na mão, fiquei na expectativa mais de um mês.
      O dia finalmente chegou. Foi na última sexta, 24. O show estava previsto para começar às 9h30, mas quando cheguei no lugar do show, uns 40 minutos antes, a fila de pessoas para entrar estava quilométrica. O lado de fora já estava dando sinais de que eles não iam se apresentar na hora prevista. Pelo que ouvi falar, os portões não abriram na hora em que estava marcada. Esse foi só o começo da desorganização que teve ao longo da noite.

Foto da fila, divulgada pela Gazeta do Povo
      Lá dentro, tudo lindo. Budzone bem na frente do palco, uma galera já estava acomodada à espera do show. Mas deu 9h30 e nada de Maroon 5 e nem do show de abertura que estava marcado para 8h30 com o ganhador da primeira temporada de The Voice pelo time do Adam, Javier Collon. Deu 10h e também não mudou nada. Conversei com uma menina que tinha acabado de entrar, ela falou que a fila do lado de fora, ainda estava longe. Quando a galera já estava entediada, pedindo para começar, já era mais ou menos 11h, anunciaram que os instrumentos da banda tinham ficado presos na Receita Federal por causa da greve, mas que já estavam a caminho. Segundo momento de desorganização. A banda já estava em Curitiba desde o dia anterior, mas os instrumentos pelo jeito só vieram depois. Depois que passou um tempo, todo mundo já estava xingando toda a organização do evento, os instrumentos chegaram. Então começou uma correria para montar tudo e depois afinar. Deixar tudo o mais descente possível dentro daquela confusão. E todo mundo lá já cansados, mais de 11h da noite, assistindo à equipe arrumar o palco. 
      Só 00h40, ou seja, três horas depois, as luzes se apagaram e começou um barulhinho de telefone. Era o Maroon 5 que ia abrir o show com Payphone. A partir do momento que eles pisaram no palco, eu relaxei. Pra mim, a demora começou a ser recompensada. Ver o Adam Levine ali, de pertinho, era muita emoção. A banda apareceu toda de branco e o Adam fez ainda mais sucesso por causa da roupa. Eu não curto muito homem de calça branca e sempre acho que a combinação de calça + camiseta branca deixa com cara de estudante de Medicina. Mas acho que quando a pessoa tem estilo, tudo cai bem. A produção clean agradou todo mundo – inclusive o pessoal do Rio e São Paulo, que foram nos shows nos dias seguintes, estavam torcendo para que eles se apresentassem de branco também. Mas foi sorte de Curitiba. Nos outros dias eles apareceram de roupas escuras.


      Além da roupa que muito me agradou, não posso deixar de comentar da emoção de ver pessoalmente eles cantando as clássicas da minha adolescência (que eu comentei lá em cima) além de outras que eu sempre gostei como Won't Go Home Without You, Misery e as mais recentes One More Night, Stereo Hearts, Payphone e, claro, Moves Like Jagger, que encerrou o show com chave de ouro. Teve também alguns covers como SexyBack, do Justin Timberlake, e Seven Nation Army, do White Stripes, que foi cantada pelo guitarrista James Valentine, enquanto o Adam assumiu a bateria. Sobre a demora, Adam comentou que só no Brasil um show começa mais de meia noite e mesmo assim a galera quer se divertir.
      Teve gente que pagou e foi embora antes da hora, outras não acharam o melhor show. Falaram que foi curto (o que eu também achei), que eles interagiram pouco com a plateia e que foi muito "quadradinho". A galera esperava mais, principalmente, para recompensar a demora do início. Para mim, que fui estreante no show da banda e queria muito ver o Adam de perto, tirando todo o sufoco e a demora, foi ótimo e valeu super à pena. Queria mais!

Ficou tremida, mas foi o que deu para tirar

Obs.: o show me empolgou tanto que foi assunto durante dias, por isso ele ainda vai pautar mais posts por aqui. Aguardem!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pra curtir: 60 covers

     Nos tempos áureos do PP, em que ele era atualizado quase todos os dias, eu sempre comentava sobre covers que ficavam legais ou superavam a versão original. Isso porque eu curto bastante cover. Sempre que vejo uma música regravada por alguém inusitado, ouço.
     Aqui no blog, já comentei sobre algumas músicas do Roberto Carlos, já comentei sobre o cd Bailão do Ruivão que é puro cover, sobre Legião Urbana, Arctic Monkeys, Beatles... Muitas, muitas coisas. 
     Ultimamente tenho ouvido bastante a versão do White Stripes da música Jolene e a versão do Wagner Moura cantando as músicas da Legião Urbana no show de tributo à banda que aconteceu no fim de maio, em São Paulo. Sei que o assunto é polêmico, que teve gente que curtiu muito e tem gente que odiou. Eu curti e não estou falando que, porque estou ouvindo essa versão, tenha achado que superou o Renato Russo. Jamais. Mas gostei de uma versão mais atual. Mas, não entraremos nesses méritos, porque na verdade o assunto não é esse.
     Já que eu já publiquei vários covers achei legal compartilhar uma lista dos 60 covers melhores que os originais criado pela revista Vip. Na lista tem Snow Patrol, Nirvana, Guns N' Roses. Tem algumas coisas que eu não conheço, tem algumas que eu nem sabia que era regravação e tem algumas que não concordo, mas vale à pena dar uma olhada. 


Aproveitando um cover citado na lista - que pra mim não supera, mas se iguala à versão original - You Know I'm No Good, de Amy Winehouse, por Arctic Monkeys:




quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Nomes na Coca-Cola

       Desde pequena eu sou traumatizada com uma coisa: meu nome nunca aparece em lugar nenhum. Existem milhares de músicas com nome de mulher. Anna Julia, Carla, Carol, Juliana, Gabriela, Camila, Barbara. Tem até a música Sobrenomes, d'O Teatro Mágico, que cita vários nomes  de mulheres que "achavam que não teriam seu nome incluídos em uma serenata", como o próprio Fernando Anitelli explica no início da música. Bom, o meu nome não estava lá. Meu nome não está em lugar nenhum. Nem em novelas, filmes, séries. Nunca vi uma personagem chamada Carine.
      Esse meu trauma é antigo, mas hoje se tornou maior depois que li sobre a mais nova campanha da Coca-Cola, que se trata de colocar os 150 nomes mais comuns do país nas embalagens zero do refrigerante. A mesma ação já foi desenvolvida na Austrália esse ano, depois que a marca percebeu que 50% dos adultos e jovens ainda não tinha consumido a bebida naquele mês. A ideia de estampar os nomes comuns na embalagem era para atrair o público e reaproximá-los da marca. Óbvio que a campanha foi um sucesso, assim como eu acho que aqui também será. A única coisa que eu acho realmente chata é que eu sei que não tem nem chance de eu encontrar uma embalagem estampando um "Carine".  


As embalagens da Austrália
E as do Brasil, que devem chegar ainda esse mês

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um ano sem Amy Winehouse


       Hoje, 23 de julho, completou um ano em que a diva Amy Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento em Camden Town, Londres. A causa da morte, revelada algumas semanas depois, foi o excesso de bebida alcoólica após um tempo de abstinência.
       Nesse mesmo dia do ano passado, eu escrevi aqui no blog um texto com bastante pesar por ter perdido a minha cantora preferida. Hoje a sensação é a mesma com um adicional de revolta. Revolta porque durante o tempo em que estava viva muita gente se recusava a admitir o talento dela, porque usava drogas, aparecia frequentemente bêbada e não largava o copo de bebida nem quando estava em cima do palco.
        Depois da morte, apareceram aquelas pessoas que resolveram gostar dela porque ela era o assunto do momento. Teve também as pessoas que continuaram com a visão limitada e ainda não se livraram do pensamento que Amy era puro escândalo. Não nego que ela teve uma trajetória marcada por deslizes, mas depois de tanto tempo ela ainda ser tratada assim me cansa.
      Hoje li várias notícias sobre um ano de morte de Amy Winehouse e, ainda que os textos sejam diferentes, alguns mostrando uma certa devoção à Amy, outros mostrando indiferença, é comum ver nos textos palavras chaves como se elas fossem a melhor tradução do que a cantora representa. “Carreira/vida curta, porém intensa”. “Viveu intensamente”. “Vida desregrada”. “Carreira conturbada”. Ok. Tudo isso e o que mais?








                           Tem tanta gente famosa que teve uma vida e uma morte semelhante a dela. Acho que não é necessário nem listar nomes, todo mundo sabe dos cantores que faleceram aos 27 anos. Não sei se é porque o meu “contato” com eles não é tão grande quanto com a Amy, mas não vejo falarem deles apenas como os cantores que usavam drogas, que bebiam demais (e se falam estão sendo tão injustiçados quanto a ela). Depois de tanto tempo, acho muita teimosia se limitar a julgar Amy Winehouse apenas pelas suas atitudes.
       Pra mim, a voz da Amy é incomparável, o estilo tão singular, o jeito ao mesmo tempo que aparecia demais, se revelava de uma pessoa tímida que queria outro tipo de atenção. São essas qualidades que tem que ser analisadas. São esses detalhes que a fez única e a eternizou. São essas singularidades e o talento que devem ser reconhecidos, celebrados e lembrados. Sempre. 

R.I.P. Amy.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

365 dias de motivação

      Confesso que adoro uma história de superação e de meta alcançada. Tão legal ver que existem pessoas no mundo que lutam com todas as suas forças pra ir atrás de seus ideais. Vontade de juntar dinheiro, vontade de emagrecer, vontade de viajar, de ficar solteira, de praticar o desapego, qualquer coisa. Tem gente que é tão determinada que chega a dar inveja. 
      Eu acho que gosto tanto dessas histórias porque tento ser assim e não consigo. Quem sabe que de tanto ver não acabo conseguindo ser motivada assim também? Ainda falta muito. Sempre que penso que “essa é a última vez que vou fazer isso”, me rendo e faço exatamente a mesma coisa, no mais tardar, no dia seguinte. Ou então “agora só vou comer isso uma vez por semana”, sem nem me dar conta já estou no pecado outra vez. Falta-me força de vontade. 
      Mas, como eu disse, tem gente que é motivada. E como uma estratégia para se manter forte com a missão, ou como um meio de ajudar outras pessoas a terem a mesma atitude, criam blogs para testemunhar, registrar, compartilhar aquilo pelo que está passando. Não estou falando de blogs que tem a função de  "meu querido diário", em que as pessoas usam para desabafar e contar do dia que tiveram. Não. Estou falando daqueles em que as pessoas traçam uma meta a ser comprida em um ano e a cada dia, surge um novo post. Acho a ideia genial, às vezes nem é história de superação, mas não importa. Está na minha lista de coisas pra fazer na vida ter um blog assim. 
      Aqui no PP já comentei sobre um blog criado em 2010 para mostrar as coleções de uma americana que a cada dia do ano, postava a foto de uma coleção diferente. Depois que os 365 dias passaram, a ideia foi parar nas páginas de um livro com o mesmo conceito do blog, em que cada dia era marcado por uma página.
       Já comentei também sobre o filme Julie & Julia que conta a história real de Julie Powell, que mantinha um blog em que cada dia do ano publicava uma receita tirada do livro Mastering the Art of French Cooking escrito por Julia Child, a "musa inspiradora" da blogueira. Acho o filme e a história uma graça e por mais que eu não tenha muitos dons para cozinhar, penso que um dia que eu tiver uma cozinha pra chamar de minha, vou querer me aventurar em algo assim. Tá, tá bom, talvez uma receita por semana, pra não ser muito pretensiosa.
       Mas, na verdade, o porquê de eu estar falando tudo isso é porque ontem eu descobri um blog chamado Um ano sem Zara. O nome chamou a minha atenção, porque eu adoro a Zara e gasto boa parte do meu salário lá. Logo que entrei no blog percebi que tinha chegado atrasada. A missão de um ano sem Zara já tinha chegado ao fim no começo de março. Mas mesmo assim, o blog não perdeu a graça. Dei uma olhada nos posts mais novos e corri pro arquivo pra achar o post de número um com a explicação do nome e da meta a ser traçada.
       Descobri a história da Jojo, uma compradora compulsiva, que tinha um guarda-roupas abarrotado de coisa e uma conta que vivia no vermelho. A ideia foi de ficar um ano sem comprar roupas e sapatos - embora o nome do blog fale da Zara, o objetivo era ficar longe de todas das lojas - e a cada dia do ano postar uma foto com um look que ela conseguisse montar com o que já tinha. 
       Os resultados foram vários posts com roupas legais; uma conta no banco recuperada e até com uma poupança; a descoberta de várias outras pessoas que se identificaram com ela e começaram a apoiá-la e a buscar apoio no blog; e, principalmente, ela aprendeu a ser uma compradora contida. Hoje o nome do blog ganhou um adicional: Um ano sem Zara - Como voltar às compras e não entrar no buraco


    

Jojo e suas produções

 ao longo do ano sem Zara

segunda-feira, 16 de julho de 2012

One Day III


       Depois de alguns meses inativo, o PP volta com mais um comentário sobre a obra de David Nicholls, Um Dia. Sim, eu sei que o post de baixo já foi sobre isso, mas depois de ter comentado sobre o livro e de ter postado aqui as fotos das filmagens - que foi o que despertou o meu interesse - eu finalmente assisti o filme e senti uma necessidade imensa de comentar. Então desculpe a repetição, mas me sinto obrigada a cometê-la.  
       Bem, o que aconteceu foi o seguinte: depois de ler o livro e ter tirado todas aquelas conclusões, eu corri para ver o filme, mas com a história fresca na cabeça., achei chato e repetitivo assistir logo em seguida. Depois o tempo foi passando, eu fui me enrolando e acabei assistindo só agora. 
       Pois bem, o filme começa no dia 15 de julho de 1983, com uma trilha sonora e uma fotografia linda que se mantêm durante todo o filme. A data marca o encontro de Emma Morley, vivida por Anne Hathaway, e Dexter Mayhew, vivido por Jim Sturgess. Porém, ainda que o filme em sua maioria tenha se mantido fiel ao livro, já começa com uma pequena diferença que me deixou com o pé atrás e, que pra mim, já fez toda a diferença.
      Com o desenvolvimento do filme e o passar dos anos pude perceber mais alguns momentos em que foram um pouco alterados, ou que não tiveram tanta atenção. Em algumas partes, tive a impressão de que se não tivesse lido o livro e não conhecesse bem a história, muitas coisas passariam despercebidas ou, talvez, eu não teria entendido muito bem.
     Além disso, ainda que eu ache a história linda, a escolha dos atores ótima e a construção dos personagens muito inteligente, tive exatamente o mesmo problema que tive durante a leitura do livro: a passagem dos anos acontece muito rápido. Se no livro eu achei que o melhor da história ficava sem explicação, no filme, devido à necessidade de resumir a história, ficou ainda pior.
       O fim do romance acontece no mesmo dia em que tudo começou, vinte anos depois. O fim tanto do filme quanto do livro foram os mesmos, o que achei que acrescentou bastante. Mas o que mais me intriga quanto ao final dos dois e que me faz postar sobre o mesmo tema várias vezes é que eu termino com uma mistura de opinião. Ao mesmo tempo que eu penso que é uma história bonitinha, que todo mundo espera ter e que eu pense que Anne Hathaway e Jim Sturgess formaram um dos melhores casais que eu já vi, eu tenho também a impressão de que utilizando a mesma história eu teria feito algumas mudanças que a tornaria melhor e agradável. Não é uma necessidade de ter um final feliz, não é uma necessidade de ter o fim mais perfeito, mas criar de outra forma.





domingo, 1 de abril de 2012

One Day II


      Ano retrasado eu comentei aqui sobre o filme "One Day" que estava sendo gravado por Jim Sturgess e Anne Hathaway. Pois bem, passou um bom tempo e eu nem lembrava mais do filme, até que, ano passado, uma amiga apareceu com um livro chamado "Um Dia" com uma capa de um beijo entre os dois atores. Ao ver a imagem, me lembrei que já tinha ouvido falar da história e reascendeu minha vontade de conhecê-la. 
     O livro foi lançado em 2009, por David Nicholls, e em 2011 saiu sua segunda edição e o filme. Eu optei por primeiro ler o livro. Nele tem elogios de vários críticos, comentando o quanto a história desperta os sentimentos dos leitores, de que é um dos melhores romances lançados nos últimos tempos. Por esse e por outros motivos, comecei a leitura superempolgada e com muita expectativa.  
     Enquanto ia lendo, eu me envolvia bastante com a história, ficava muito brava quando as coisas saiam do que eu planejava e desejava para o romance e me identificava muito com a Emma Morley. Por isso, de uma forma geral, eu gostei bastante da história, da personalidade dos personagens. Porém, ao mesmo tempo, o livro de David Nicholls deixou a desejar em um ponto (pelo menos para mim).  
     A história conta sobre Em e Dex, Dex e Em, que se conhecem em sua formatura, ficam amigos e só 20 anos depois, se dão conta que se amam e que é hora de ficarem juntos. Sendo assim, cada capítulo do livro, representa um ano na vida dos personagens. Em cada um desses anos, o autor explica o que cada um dos personagens está vivendo naquele período: suas angústias, suas dúvidas, suas realizações, suas alegrias.
     A separação dos capítulos, me decepcionou e, em alguns momentos, me irritou. O autor passava dez páginas descrevendo detalhadamente onde os personagens estavam, com quem estavam, quais eram suas roupas, suas expressões, o que estava acontecendo e, quando algo muito inesperado acontecia e que traria à história um novo rumo, o capítulo acabava - me deixando com uma vontade desesperada de saber o que aconteceu ali, durante a passagem de um ano ao outro. No início de outro capítulo, já era outro dia, outro mês, outro ano. As coisas do ano passado já haviam sido superadas e seria brevemente explicada sobre o que aconteceu.  
     Não acho que a leitura seja ruim, nem deixo de sugerir com um livro a ser lido, afinal é um romance legal, mas eu queria e esperava mais: mais detalhes em informações importantes e, principalmente, mais final feliz. 


"Se eu pudesse te dar um só presente para 
resto da sua vida, seria este: confiança. 
 Ou isso ou uma vela perfumada". 


sábado, 17 de março de 2012

O tempo não para



      
       Sabe aquela conversa de adulto de como o tempo está passando rápido e que as coisas antigamente não eram assim? Ou então, que o ano começou agora, mas daqui há alguns dias já estaremos comemorando o Ano Novo outra vez? Pois é, é exatamente assim que me sinto fazendo esse post. Já passamos da metade de março e essa ainda é a primeira publicação de 2012! O ano está passando tão rápido que, sem eu me dar conta, se passaram três meses e eu não dediquei o mínimo de atenção ao PP. 
       Bom, agora é correr atrás do tempo perdido. Desculpe a minha falha e deleite-se ao longo do ano!