sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Charme Chulo

Eu reclamo de ter que fazer tantas coisas na faculdade, porque não é fácil, são muitas coisas ao mesmo tempo. Mas deve ser assim em qualquer curso. Além do mais, como eu comentei no post do Coral do HSBC, fazer Jornalismo nos proporciona coisas novas, assuntos novos todos os dias, que, com certeza, outros cursos não proporcionam.
Mas o que eu quero falar no PITACOS PERTINENTES não é sobre os prós e contras de estudar Jornalismo e, sim, comentar mais uma coisa legal que eu fiz, em meio às mil atividades, entrevistas e eventos pra cobrir.
Há alguns anos atrás, eu tinha uma disposição muito grande para buscar bandas novas, coisas diferentes para eu ouvir (hoje eu não faço por falta de tempo, porque gosto de conhecer coisas novas, coisas que não tocam no rádio e não aparecem na televisão). E em meio a essa busca e sempre valorizando bandas curitibanas, descobri a banda Charme Chulo.
Charme Chulo me agradou de imediato. Era o tipo de coisa que eu procurava: algo bem diferente de tudo que eu estava acostumada. Levando Curitiba nas músicas, na capa do cd, no nome da banda e juntando o Rock com o Caipira, a banda foi uma das coisas mais inusitadas que eu já ouvi.
Pois bem. Eis que surgiu a oportunidade de eu entrevistar a banda. A entrevista foi por telefone, mas mesmo assim eu achei bem legal. É bom você poder ter contato com aquilo que você gosta e admira e é uma sensação diferente de eu ter contanto apenas como uma fã, ou como uma jornalista: é outro tipo de conversa e eu tenho oportunidade de perguntar e saber várias coisas que, como fã eu me perguntava, mas não as faria se não estivesse lá para entrevistá-los.

Para finalizar, então, um clipe da Charme Chulo:

Noite Feliz


Ontem, dia 25 de novembro, foi a primeira apresentação do clássico Coral do HSBC, que acontece todos os anos no Palácio da Avenida, na rua XV de Novembro. O evento está completando 20 anos e, além das 160 crianças, conta com a participação da atriz Isabela Garcia como mestre de cerimônia.
Em todos os meus míseros 18 anos de vida eu nunca tinha ido a nenhuma apresentação. Mas, em alguns momentos, fazer Jornalismo é bom e nos proporciona coisas novas. Então, lá fui eu cobrir o evento e, lógico, aproveitei para conferir o Coral.
Confesso que sair de casa, em plena quinta-feira pra ir entrevistar pessoas no Centro da cidade, não era uma ideia que estava me animando, mas tudo valeu a pena quando as primeiras luzinhas do Palácio se acendenderam. Tudo é tão lindo, tão perfeito, tão encantador. As crianças que, a cada música trocam o figurino ou acrescentam algo... Aliás, a beleza do figurino das crianças e da Isabela, a harmonia da música com as luzes, e até dos fogos com a música... É tudo perfeito, indescritível.
Agora que fui uma vez, vou querer ir todos os anos e me atrevo a dizer que é imperdoável pessoas que moram em Curitiba não irem assistir ao espetáculo. Além de ser lindo, é de graça e já é uma das marcas da nossa cidade, já que tem gente que vem de outros estados exclusivamente para poder ver as crianças cantado nas janelinhas do banco.
E também aproveito para responder a pergunta que eu fiz para as pessoas que eu entrevistei. "Você acha que a apresentação resgata o espírito do Natal que vem sendo perdido?" Sim, eu acho. Um evento tão bem produzido e apresentado, disperta um sentimento muito bom nas pessoas e é impossível sair indiferente a questão de estarmos na época de Natal.
Ontem foi apenas a primeira apresentação e elas continuarão acontecendo até o dia 19 de dezembro, das sexta-feiras aos domingos, às 20:30h. Não deixe de ir!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Moda: Crochê

Se antes crochê era artigo apenas de gente ligada ao artesanato, hoje ele está em todos os lugares, nas peças das mulheres mais sofisticadas. Como uma aposta para o próximo verão, vestidos, saias, blusas e até maiôs e biquínis, são ou têm algum detalhe com crochê.
Eu nunca gostei, sempre achei meio feio, mas nada que com uma carinha nova, algo pra modernizar, não resolva.






Além disso, outra coisa de crochê que está em alta, são as pulseira de corrente com crochê. Fica diferente e bem legal.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Sangue Frio

Desde o começo do curso de Jornalismo ouvi falar do livro A Sangue Frio, de Trumam Capote, e finalmente chegou a hora de lê-lo.
Como Matinas Suzuki Jr. escreve no profácio do livro, Trumam Capote "leu nas páginas do The New York Times a notícia em uma coluna do assassinato de um fazendeiro e sua família em algum lugar remoto de estado do Kansas. Em princípio, o título da notícia não despertou interesse especial em Capote. Mas, depois de remoer a história em sua cabeça por um dia e meio, viu ali a oportunidade que procurava para realizar um projeto que marcaria para sempre as relações entre o jornalismo e a literatura."
O início de A Sangue Frio se dá com o dia anterior ao assassinato de todos os envolvidos: o senhor e a senhora Clutter, seus filhos Kenyon e Nancy, e os assassinos, Perry e Dick. Depois conta sobre o assassinato e por fim sobre as dificuldades que os detetives tiveram para conseguirem prender Perry e Dick e o tempo que esses passaram presos até que fossem mortos, após o julgamento.
Todas essas etapas são bem explicadas e detalhadas, como se o autor do livro tivesse participado de cada um daqueles momentos descritos, o que me deu uma sensação estranha durante um bom tempo da leitura. Embora a obra seja sobre um fato real, muitas vezes me parecia que tudo não bastava de uma história inventada por Capote.
Essa foi uma impressão do livro que me faz estar escrevendo sobre ele aqui no PITACOS PERTINENTES. O outro motivo pelo qual estou escrevendo é porque, no início do livro, a descrição de uma boa família religiosa e rica do estado de Kansas que é assassinada impiedosamente por dois criminosos que há pouco tempo tinham saído da prisão, me fez odiar Perry e Dick e ter uma empatia com a família Clutter. Porém, com o desenrolar da história, a apresentação da vida dos dois assassinos até chegarem ao dia em que mataram a família e depois todo o tempo que passaram presos até o julgamento e todos os anos que ficaram exilados até o dia em que a sentença foi cumprida, fez com que a morte da família se tornasse menos importante e toda a minha empatia fosse transferida para os assassinos, principalmente para Perry. (Depois eu descobri que isso talvez se devesse a uma manipulação de Capote, pois o próprio autor passou a criar vínculos e afeto com os criminosos e há boatos de um possível relacionamento com Perry).
Tudo isso mostra o excelente trabalho de Capote, como um jornalista, que apurou e invetigou todos os fatos para apresentar a história como ela realmente aconteceu, e como escritor, que sem se apresentar na narrativa, fez com que os leitores fossem levados pela sua descrição a ponto de criar afeto por dois indivíduos desprezíveis.
Eu fiquei impressionada com o livro, gostei muito e acho que ainda ficarei alguns dias pensando nele, em tudo que li.

Indico a todos, sendo jornalistas ou não.


Família Clutter


Richard Hickock (Dick) e Perry Smith


domingo, 21 de novembro de 2010

Blake Lively

Há alguns dias atrás Blake Lively apareceu usando um look poderoso, que me chamou a atenção, na abertura da Realm Boutique, em Nova York. Eu adorei toda a produção: o cinto amarrado, a saia brilhosa e a camisa, principalmente o detalhe dela aparecendo por de baixo da saia.
Blake sempre aparece usando umas ropuas incríveis, mas dessa vez ela se superou. Adorei!

Tropicaliente

Se tem uma coisa que eu gosto é esmalte. Porém, o chato de sair comprando esmaltes compulsivamente e ter uma coleção é que chega uma hora que não tem mais nada de novidade pra comprar. Por mais que as marcas lancem novas cores, elas são muito parecidas com cores de outras marcas, ou até de esmaltes da mesma marca de coleções passadas.
Por exemplo: o Paparazzi da Impala se parece com o Marinho, da Colorama. O Tubinho é fosco, mas é a mesma cor do Arábia, ambos da Risqué. O Cigarrete, da Risqué, também é fosco, mas lembra muito o Marina da Impala.
Por esse motivo quando eu vi a nova coleção de esmaltes da Impala, Tropicaliente, que será lançada no próximo mês, não me emocionei tanto, mas todas as cores juntas estão tão bonitas e realmente inspiram o verão. Talvez valha a pena investir.


Ayo Technology

Há algum tempo atrás Justin Timberlake e 50Cent gravaram juntos a música "Ayo Technology". Eu até achava legal, mas só a parte do Justin. 50Cent nunca me convenceu, nunca me desceu. Não gosto dele, prontofalei. Até que um dia, vi a música "Ayo Technology" cantanda por outro cantor, que eu nunca tinha ouvido falar: Milow. Resolvi ouvir a música, ver se era mesmo a música que eu estava pensando. Ao ouvir fiquei surpresa, era mesmo a música que eu pensava, mas num ritmo, num tom de voz, totalmente diferente da versão original.
Milow deixou a música bem diferente, principalmente as partes chatas do 50Cent.

Vale a pena:

Harry Potter e As Relíquias da Morte Parte 1



Na última sexta-feira, 19, estreou a primeira parte do sétimo filme do Harry Potter. E lá fui eu para a fila do cinema. Mas não para assistir e sim, para fazer uma reportagem sobre a estreia do filme. E como toda estreia de Harry Potter, havia fila e pessoas caracterizadas com camisetas, capas, varinhas e cachecol.
Nas entrevistas com as pessoas perguntei sobre o que elas achavam sobre o filme ter sido dividido em duas partes, deixando o melhor para a parte 2, e todas falaram que, com certeza, o filme seria melhor assim, pois é muita informação e muito detalhe pra compactar apenas em uma parte.
Além disso, perguntei também, para aqueles que realmente gostam das histórias de J.K. Rowling, como seria depois que os filmes acabassem e se já havia alguma outra coisa que eles gostavam e que iria suprir a falta dos filmes do HP. As respostas também não se diferiram, todos responderam que não havia nada para comparar com as histórias do bruxinho e que seria triste depois que estreasse "Harry Potter e As Relíquias da Morte Parte 2" e a história chegasse ao fim.
Ontem (sábado, 20), então, resolvi encarar a fila outra vez, mas dessa vez fui mesmo conferir o filme que está bem legal, mas que não resolve muita coisa (porque o gran finale e várias coisas importantes ficaram para a parte 2, óbvio). E saí da sala do cinema superentusiasmada e, como nos filmes anteriores, não vendo a hora de lançar o próximo, porém, dessa vez é diferente, porque eu quero ver o outro filme, mas não quero que acabe.
Não sou viciada em HP, mas gosto dos filmes (para os livros eu não tenho saco) e mesmo assim, me perguntei (e me pergunto) como será depois de acabar HP, e fiquei sem a resposta. Acho que vou apenas ficar na expectativa para o próximo filme, sem pensar que será o último em que verei os fofos do Harry, Rony e Hermione juntos.

Kokeshi

Faz tanto tempo que eu não atualizo o PITACOS PERTINENTES, coitado! Mas a vida de estudante é assim. Ou melhor, a vida de estudante de Jornalismo é assim: não me resta tempo para nada. Mas hoje deu um tempinho e resolvi atualizar (como um sinal de que estou viva) com uma imagem que encontrei fuçando por aí.

As bonequinhas feitas de madeira, são as Kokeshis. Quando surgiram, cerca de 500 anos atrás, faziam parte dos rituais de enterro de crianças que morriam antes dos 12 anos. Os japoneses acreditavam que a alma das crianças se "fixava" à Kokeshi, e assim elas não ficavam sozinhas depois da morte.
Porém, hoje elas são usadas para decoração e muitas pessoas acreditam que as Kokeshis trazem alegria e sorte.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tudo Jeans

Jaqueta, camisa, saia, colete, calça, short. Tudo jeans e podendo usar junto. Essa é a aposta do momento para as peças jeans, que estão mais em alta do que nunca. Lógico que é necessário bom senso, porque alguns tons e algumas lavagens não vão dar certo, mas de uma forma geral, dá para usar a abusar dessa moda.
Pra mim, a peça chave do momento é a camisa jeans. Uma camisa resolve o problema de quaquer pessoa, porque a cada short ou calça que for usado com ela, ficará com uma cara diferente, e ainda dá para mudar o estilo usando amarrada na cintura, ou com cinto... Dá para usar a criatividade e se jogar no jeans.




sábado, 6 de novembro de 2010

A volta de Amy Winehouse

Há algum tempo não se ouvia falar da Amy Winehouse. A diva andava tão sumida que nem escândalos relacionando ao nome dela se ouvia falar, quem dirá então, sobre projetos de novos trabalhos. Porém, ela reapareceu e com uma novidade: música nova.
O single, na verdade, é uma regravação da música It's My Party, cantada por Lesley Gore em 1943 e produzida por Quincy Jones, e estará no álbum Q: soul bossa nostra, que será um tributo à Quincy e terá além de Amy, cantores como Snoop Dog, Mary J. Blidge, Jamie Foxx, Akon, Usher, John Legend, entre outros.



É bom ouvir Amy cantando outra vez...

Corrente Cultural


Em ritmo de festa e com um dia delicioso de sol, o Centro de Curitiba - a região do Largo da Ordem - estava uma maravilha hoje. Pessoas espalhadas pelas ruas, sentadas no barzinhos, relaxando e conversando, e o melhor, curtindo a 2ª edição da Corrente Cultural que está sendo realizada na cidade.
A Corrente vai durar 12 dias e está acontecendo em vários pontos de Curitiba com shows, apresentações de cantores famosos ou regionais, exposições fotográficas, teatro, enfim, várias formas de cultura que estão sendo levadas de graça ou a preços baixíssimos, para o povo curitibano.
No Paço da Liberdade, que é onde eu fui hoje e adorei, está tendo a Virada Cultural, que são 24 horas de apresentações. Começou hoje meio dia e terminará amanhã no mesmo horário. Por lá passaram e passarão Paulinho da Viola, Pato Fu, Sandra de Sá, Mart'nália, Erasmo Carlos e algumas outras apresentações.
Os curitibanos não podem perder, aqui nunca tem nada e agora teremos 350 atrações legais e de graça. Vamos prestigiar o que nossa cidade nos oferece e aproveitar que o tempo está contribuindo.

Fazendo a cabeça

Os lenços, geralmente usados no inverno, resolveram ficar por mais um tempo na cabeça das mulheres. Isso mesmo, na cabeça. Os lenços ganharam uma repaginada com estampas e cores alegres, para acompanharem a moda do Verão 2011, e serão utilizados como acessórios amarrados na cabeça.
O legal é caprichar não só no modelo dos lenços, mas também nas amarrações e no pentado do cabelo. Tranças e coques são os mais comuns e ficam lindos.






Acho chique, além de ser uma solução prática e charmosa para os dias de cabelo rebelde.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

All My Loving

Lucy In The Sky With Diamonds, Help!, Yesterday, são algumas músicas inesquecíveis e incríveis dos Beatles. Com tanta coisa boa, não é à toa que o quarteto é reconhecido e adorado por todas as gerações até os nossos dias. Porém, o assunto de hoje não é a banda britânica, e sim uma de suas músicas: All My Loving.
Além de linda, pra mim, essa música é um clássico: impossível quem nunca tenha a escutado. Composta por Paul McCartney, em 1963, a letra da música é como se fosse uma carta. Boatos dizem que "All My Loving" estava tocando no rádio do Pronto-socorro em que John Lennon estava internado, quando foi declarado morto, em 8 de dezembro de 1980.



Como foi e é um sucesso, a música já foi regravada várias vezes e dentre as regravações sugiro duas outras versões.

A primeira é "All My Loving" cantada por Jim Sturgess, que faz parte da trilha sonora do filme Across The Universe.



E a segunda, é na versão da diva Amy Winehouse, que deixou a música um pouco mais lenta, mas com a sua cara.



Aconselho a ouvir as três versões, até porque, quando a música é boa, vale a pena.