quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Divagando sobre The Glee Project 2

       Quando a primeira temporada de The Glee Project acabou, me senti na obrigação de comentar sobre ela no blog. Eu estava superempolgada e curtia bastante os personagens. Precisava falar sobre as diversas formas que o programa tinha me marcado. Com o fim dessa segunda temporada, que já aconteceu há umas duas semanas, também senti a mesma obrigação, mas por motivos diferentes. Vamos às explicações.

Integrantes da segunda temporada de TGP
       Enquanto o programa não começava, eu estava na expectativa. Não via a hora de começar logo pra eu ver quem eram os novos concorrentes a uma papel em Glee. Mas, logo que começou, com o episódio que mostrava a seleção do pessoal, já não curti muito. Parecia que eles estavam interessados em uma história triste. Quem tivesse a vida mais trágica ou inusitada, ganhava um lugar. Teve um cego; teve um transexual; uma menina na cadeira de rodas; uma muçulmana rebelde; um menino que foi criado só por mulheres... Mas, mesmo assim, logo de cara gostei de duas pessoas. O Charlie e o Blake.
       Porém, com o passar dos episódios, comecei a gostar da Dani, que logo saiu; comecei a gostar da Nellie, que também não durou muito; comecei a gostar do Michael; e fui deixando de gostar do Charlie. Mas do Blake, eu gostei do início ao fim, mas mesmo com ele não senti aquela empolgação que sentia na primeira temporada. Não tinha aquela expectativa e curiosidade do que estava por vir, tanto que demorei para assistir o último episódio e ver quem tinha ganhado.
Blake, o vencedor da segunda temporada
       Os episódio finais, com a participação dos diretores de Glee e com parte do elenco, achei legal. Adoro o Ian e, por mim, ele poderia fazer parte de todo o processo junto com o Ryan. Sem falar do Zach que é o meu preferido sempre. E lógico, gostei muito do Blake ter ganhado, ele era o melhor, mas, para mim, representa a contradição do discurso do Ryan desde a primeira temporada. Ele sempre fala que quer alguém que tenha uma história legal, que as pessoas se identifiquem com eles quando os verem em Glee, mas o Samuel já não representava muito esse perfil. Ele tem a história que ele vive na série, de ser um cristão, mas não me convence muito, não. E o Blake foi a mesma coisa: ele era lindo, talentoso, mas não tinha a história. E ganhou. Por mim, não tinha pessoa melhor, mas que para mim soa contraditória, soa.



      Nesta temporada também faltou umas apresentações mais legais, na minha opinião. As músicas que o Cameron cantava, eu escuto até hoje. A versão do Samuel cantando Jolene também. Nesta season 2 eu não me empolguei com muita coisa, mas se tivesse que escolher uma seria esta:


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Maroon 5 em Curitiba

      Lembro que comecei a gostar do Maroon 5 lá por 2004/2005, quando vi o clipe de This Love passar na MTV. Na época eu nem era tão ligada em música assim, mas logo de cara curti a música e o vocalista da banda.
       Conforme o tempo foi passando, novas músicas foram aparecendo e a banda foi ficando mais popular. Veio She Will Be Loved, Sunday Morning e o Adam Levine foi aparecendo ainda mais. Depois veio  Makes Me Wonder; If I Never See Your Face Again, com a participação da Rihanna. Tudo isso até 2011, quando eles apareceram com tudo com Moves Like Jagger e voltam a bombar em todos os lugares.

Adam no clipe de Moves Like Jagger
       Bom, eu acompanhei a trajetória toda. Não digo que fui a maior fã ao longo desses anos, mas nunca me distanciei muito deles. Sempre que algo novo aparecia, correia para ouvir. Sem falar que a presença do Adam em The Voice foi o motivo principal para começar a assistir o programa. Por todos esses motivos, quase infartei quando descobri que eles iam vir fazer uma turnê no Brasil e que Curitiba estava inclusa nas cidades pelas quais eles iam passar. 
       Corri pra comprar o ingresso e o garanti para a Budzone logo no primeiro dia de venda - e  mesmo assim paguei pelo terceito lote, ou seja, paguei caro, mas tudo bem, era o preço a se pagar para ver o Adam de perto. Com os ingressos na mão, fiquei na expectativa mais de um mês.
      O dia finalmente chegou. Foi na última sexta, 24. O show estava previsto para começar às 9h30, mas quando cheguei no lugar do show, uns 40 minutos antes, a fila de pessoas para entrar estava quilométrica. O lado de fora já estava dando sinais de que eles não iam se apresentar na hora prevista. Pelo que ouvi falar, os portões não abriram na hora em que estava marcada. Esse foi só o começo da desorganização que teve ao longo da noite.

Foto da fila, divulgada pela Gazeta do Povo
      Lá dentro, tudo lindo. Budzone bem na frente do palco, uma galera já estava acomodada à espera do show. Mas deu 9h30 e nada de Maroon 5 e nem do show de abertura que estava marcado para 8h30 com o ganhador da primeira temporada de The Voice pelo time do Adam, Javier Collon. Deu 10h e também não mudou nada. Conversei com uma menina que tinha acabado de entrar, ela falou que a fila do lado de fora, ainda estava longe. Quando a galera já estava entediada, pedindo para começar, já era mais ou menos 11h, anunciaram que os instrumentos da banda tinham ficado presos na Receita Federal por causa da greve, mas que já estavam a caminho. Segundo momento de desorganização. A banda já estava em Curitiba desde o dia anterior, mas os instrumentos pelo jeito só vieram depois. Depois que passou um tempo, todo mundo já estava xingando toda a organização do evento, os instrumentos chegaram. Então começou uma correria para montar tudo e depois afinar. Deixar tudo o mais descente possível dentro daquela confusão. E todo mundo lá já cansados, mais de 11h da noite, assistindo à equipe arrumar o palco. 
      Só 00h40, ou seja, três horas depois, as luzes se apagaram e começou um barulhinho de telefone. Era o Maroon 5 que ia abrir o show com Payphone. A partir do momento que eles pisaram no palco, eu relaxei. Pra mim, a demora começou a ser recompensada. Ver o Adam Levine ali, de pertinho, era muita emoção. A banda apareceu toda de branco e o Adam fez ainda mais sucesso por causa da roupa. Eu não curto muito homem de calça branca e sempre acho que a combinação de calça + camiseta branca deixa com cara de estudante de Medicina. Mas acho que quando a pessoa tem estilo, tudo cai bem. A produção clean agradou todo mundo – inclusive o pessoal do Rio e São Paulo, que foram nos shows nos dias seguintes, estavam torcendo para que eles se apresentassem de branco também. Mas foi sorte de Curitiba. Nos outros dias eles apareceram de roupas escuras.


      Além da roupa que muito me agradou, não posso deixar de comentar da emoção de ver pessoalmente eles cantando as clássicas da minha adolescência (que eu comentei lá em cima) além de outras que eu sempre gostei como Won't Go Home Without You, Misery e as mais recentes One More Night, Stereo Hearts, Payphone e, claro, Moves Like Jagger, que encerrou o show com chave de ouro. Teve também alguns covers como SexyBack, do Justin Timberlake, e Seven Nation Army, do White Stripes, que foi cantada pelo guitarrista James Valentine, enquanto o Adam assumiu a bateria. Sobre a demora, Adam comentou que só no Brasil um show começa mais de meia noite e mesmo assim a galera quer se divertir.
      Teve gente que pagou e foi embora antes da hora, outras não acharam o melhor show. Falaram que foi curto (o que eu também achei), que eles interagiram pouco com a plateia e que foi muito "quadradinho". A galera esperava mais, principalmente, para recompensar a demora do início. Para mim, que fui estreante no show da banda e queria muito ver o Adam de perto, tirando todo o sufoco e a demora, foi ótimo e valeu super à pena. Queria mais!

Ficou tremida, mas foi o que deu para tirar

Obs.: o show me empolgou tanto que foi assunto durante dias, por isso ele ainda vai pautar mais posts por aqui. Aguardem!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pra curtir: 60 covers

     Nos tempos áureos do PP, em que ele era atualizado quase todos os dias, eu sempre comentava sobre covers que ficavam legais ou superavam a versão original. Isso porque eu curto bastante cover. Sempre que vejo uma música regravada por alguém inusitado, ouço.
     Aqui no blog, já comentei sobre algumas músicas do Roberto Carlos, já comentei sobre o cd Bailão do Ruivão que é puro cover, sobre Legião Urbana, Arctic Monkeys, Beatles... Muitas, muitas coisas. 
     Ultimamente tenho ouvido bastante a versão do White Stripes da música Jolene e a versão do Wagner Moura cantando as músicas da Legião Urbana no show de tributo à banda que aconteceu no fim de maio, em São Paulo. Sei que o assunto é polêmico, que teve gente que curtiu muito e tem gente que odiou. Eu curti e não estou falando que, porque estou ouvindo essa versão, tenha achado que superou o Renato Russo. Jamais. Mas gostei de uma versão mais atual. Mas, não entraremos nesses méritos, porque na verdade o assunto não é esse.
     Já que eu já publiquei vários covers achei legal compartilhar uma lista dos 60 covers melhores que os originais criado pela revista Vip. Na lista tem Snow Patrol, Nirvana, Guns N' Roses. Tem algumas coisas que eu não conheço, tem algumas que eu nem sabia que era regravação e tem algumas que não concordo, mas vale à pena dar uma olhada. 


Aproveitando um cover citado na lista - que pra mim não supera, mas se iguala à versão original - You Know I'm No Good, de Amy Winehouse, por Arctic Monkeys:




quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Nomes na Coca-Cola

       Desde pequena eu sou traumatizada com uma coisa: meu nome nunca aparece em lugar nenhum. Existem milhares de músicas com nome de mulher. Anna Julia, Carla, Carol, Juliana, Gabriela, Camila, Barbara. Tem até a música Sobrenomes, d'O Teatro Mágico, que cita vários nomes  de mulheres que "achavam que não teriam seu nome incluídos em uma serenata", como o próprio Fernando Anitelli explica no início da música. Bom, o meu nome não estava lá. Meu nome não está em lugar nenhum. Nem em novelas, filmes, séries. Nunca vi uma personagem chamada Carine.
      Esse meu trauma é antigo, mas hoje se tornou maior depois que li sobre a mais nova campanha da Coca-Cola, que se trata de colocar os 150 nomes mais comuns do país nas embalagens zero do refrigerante. A mesma ação já foi desenvolvida na Austrália esse ano, depois que a marca percebeu que 50% dos adultos e jovens ainda não tinha consumido a bebida naquele mês. A ideia de estampar os nomes comuns na embalagem era para atrair o público e reaproximá-los da marca. Óbvio que a campanha foi um sucesso, assim como eu acho que aqui também será. A única coisa que eu acho realmente chata é que eu sei que não tem nem chance de eu encontrar uma embalagem estampando um "Carine".  


As embalagens da Austrália
E as do Brasil, que devem chegar ainda esse mês