quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vida Louca, Vida Breve

O tempo não pára e aquele garato que ia mudar o mundo já morreu há 20 anos.
A história de Cazuza é conhecida: um menino de classe média alta, que desde pequeno teve contato com grandes cantores da música popular brasileira, devido a profissão do pai; conheceu Roberto Frejat e com ele e outros integrantes montou o Barão Vermelho, mas depois de algum tempo, insatisfeito com o rumo que as coisas levavam, passou a cantar sozinho. No meio de todo o sucesso que fez com o Barão, declarou em uma entrevista que era bissexual e quando já seguia em carreira solo reconheceu publicamente que tinha Aids.
Quem não conhece a história do "Maior Abandonado" eu sugiro que assista ao filme Cazuza - O Tempo Não Pára, que não é muito novo (mas que eu gosto muito), mas Daniel Oliveira interpreta muito bem o Poeta Rebelde e a trajetória de sua vida.
Eu gosto muito do Cazuza, tanto pela história, quanto pelas músicas, e pela pessoa que ele foi, porque apesar de ele ter se envolvido com muito bebida e, literalmente, com sexo, drogas e rock 'n' roll, ele foi incrível e acho que o Brasil perdeu um grande cantor e compositor, que ainda teria muitas músicas boas para produzir. E como eu já disse outras vezes, eu sinto por eu nunca poder ir a um show ou ter um contato maior do que apenas ver o filme, ver os videos antigos e ouvir as músicas, mas talvez, tudo isso faça parte do show do Cazuza.
Vou colocar um trecho do filme, que é uma das partes que eu mais gosto e que eu acho mais triste: quando Cazuza já descobriu que é soropositivo e está fazendo um show, já meio fraco, e no meio da apresentação ele faz inalação e os amigos estão todos emocionados e, mostra na plateia, Lucinha, a mãe de Cazuza, na vida real.

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