quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Nomes na Coca-Cola

       Desde pequena eu sou traumatizada com uma coisa: meu nome nunca aparece em lugar nenhum. Existem milhares de músicas com nome de mulher. Anna Julia, Carla, Carol, Juliana, Gabriela, Camila, Barbara. Tem até a música Sobrenomes, d'O Teatro Mágico, que cita vários nomes  de mulheres que "achavam que não teriam seu nome incluídos em uma serenata", como o próprio Fernando Anitelli explica no início da música. Bom, o meu nome não estava lá. Meu nome não está em lugar nenhum. Nem em novelas, filmes, séries. Nunca vi uma personagem chamada Carine.
      Esse meu trauma é antigo, mas hoje se tornou maior depois que li sobre a mais nova campanha da Coca-Cola, que se trata de colocar os 150 nomes mais comuns do país nas embalagens zero do refrigerante. A mesma ação já foi desenvolvida na Austrália esse ano, depois que a marca percebeu que 50% dos adultos e jovens ainda não tinha consumido a bebida naquele mês. A ideia de estampar os nomes comuns na embalagem era para atrair o público e reaproximá-los da marca. Óbvio que a campanha foi um sucesso, assim como eu acho que aqui também será. A única coisa que eu acho realmente chata é que eu sei que não tem nem chance de eu encontrar uma embalagem estampando um "Carine".  


As embalagens da Austrália
E as do Brasil, que devem chegar ainda esse mês

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