Quando a
primeira temporada de The Glee Project acabou, me senti na obrigação
de comentar sobre ela no blog. Eu estava superempolgada e curtia
bastante os personagens. Precisava falar sobre as diversas formas que
o programa tinha me marcado. Com o fim dessa segunda temporada, que
já aconteceu há umas duas semanas, também senti a mesma obrigação,
mas por motivos diferentes. Vamos às explicações.
Integrantes da segunda temporada de TGP |
Enquanto
o programa não começava, eu estava na expectativa. Não via a hora
de começar logo pra eu ver quem eram os novos concorrentes a uma
papel em Glee. Mas, logo que começou, com o episódio que mostrava a
seleção do pessoal, já não curti muito. Parecia que eles estavam
interessados em uma história triste. Quem tivesse a vida mais
trágica ou inusitada, ganhava um lugar. Teve um cego; teve um
transexual; uma menina na cadeira de rodas; uma muçulmana rebelde; um
menino que foi criado só por mulheres... Mas, mesmo assim, logo de
cara gostei de duas pessoas. O Charlie e o Blake.
Porém,
com o passar dos episódios, comecei a gostar da Dani, que logo saiu; comecei a gostar da Nellie, que também não durou muito; comecei a gostar do Michael; e fui deixando de gostar do Charlie. Mas do Blake, eu gostei do início ao
fim, mas mesmo com ele não senti aquela empolgação que sentia na
primeira temporada. Não tinha aquela expectativa e curiosidade do
que estava por vir, tanto que demorei para assistir o último
episódio e ver quem tinha ganhado.
Os episódio finais, com a
participação dos diretores de Glee e com parte do elenco, achei
legal. Adoro o Ian e, por mim, ele poderia fazer parte de todo o
processo junto com o Ryan. Sem falar do Zach que é o meu preferido sempre. E lógico, gostei muito do Blake ter ganhado, ele era o
melhor, mas, para mim, representa a contradição do discurso do Ryan
desde a primeira temporada. Ele sempre fala que quer alguém que
tenha uma história legal, que as pessoas se identifiquem com eles quando os verem em Glee, mas o Samuel já não representava
muito esse perfil. Ele tem a história que ele vive na série, de ser
um cristão, mas não me convence muito, não. E o Blake foi a mesma
coisa: ele era lindo, talentoso, mas não tinha a história. E
ganhou. Por mim, não tinha pessoa melhor, mas que para mim soa
contraditória, soa.
Blake, o vencedor da segunda temporada |
Nesta temporada também faltou umas apresentações mais legais, na minha opinião. As músicas que o Cameron cantava, eu escuto até hoje. A versão do Samuel cantando Jolene também. Nesta season 2 eu não me empolguei com muita coisa, mas se tivesse que escolher uma seria esta:
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