sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um ano sem Jacko

Era 25 de junho de 2009.
Eu cheguei em casa e fui tomar banho. Ao sair do banheiro liguei a televisão exatamente no momento em que William Bonner dizia "Michael Jackson está morto". Na hora em que ouvi aquilo eu pensei WTF? A gente espera que pessoas velhas ou doentes morram. Eu não ficaria indignada se Roberto Carlos, Silvio Santos, Elton John, Tina Tuner, morressem. Mas o Michael Jackson? Ele tinha apenas 50 anos, era aparentemente saudável (veja bem, eu disse aparentemente saudável) e estava se preparando para sua última turnê e simplesmente não podia morrer. Não naquele momento!
Muitos artistas só foram reconhecidos bem depois de sua morte. Como Van Gogh, que viu suas telas servindo de porta de galinheiro enquanto era vivo. Eu sempre achei isso uma sacanagem. O cara era bom, tinha talento, mas enquanto era vivo não recebeu valor. Com o Michael Jackson eu acho que foi um pouco parecido. Lógico que ele foi reconhecido e recebeu valor, tanto que há anos é considerado o Rei do Pop, mas muita gente, principalmente da geração mais nova, só percebeu o quanto ele era talentoso - tanto cantando, como dançando - e como ele era bom, depois que ele morreu. Eu fui uma dessas pessoas.
Meus pais sempre gostaram dele, então eu sempre tive uma proximidade, mas só fui perceber que eu o admirava do dia 25 do ano passado pra cá. É aquela velha história de que as pessoas só dão valor depois que perdem. Talvez fosse tarde para admirá-lo, mas após sua morte, baixei músicas, comprei um dvd, uma camiseta, fui ao cinema assistir ao documentário com os ensaios do show "This Is It".
Enfim... É uma pena, mas hoje faz um ano que o Rei do Pop morreu e minha ficha parece que não caiu.
O fato é que Jacko entrou na lista de cantores que eu gosto, mas nunca poderei ir a um show. Então o que me resta é vê-lo de novo no "This Is It", domingo, após o Fantástico, na Globo.

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