Renato Russo não morreu. Está vivo nas
salas de cinema do filme Somos Tão Jovens. Está vivo cedendo uma de suas
principais composições como enredo para outro filme que também está sendo exibido
nas telonas, o Faroeste Caboclo. Além dos filmes, está marcado para o final desse mês, um show em
holograma. Em evidência, o cantor não sai da cabeça nem dos que não são seus
fãs. O que não é meu caso, claro.
Eu que não passo mais que uma semana sem
ouvir uma música da Legião, estava contando as horas pra poder ver os filmes e,
por isso, nada mais justo que comentar sobre eles aqui no Pitacos Pertinentes.
Provavelmente o cantor ainda renderá assunto para o posts que virão posteriormente.
Vamos começar, então, pela ordem cronológica das coisas.
O filme Somos Tão Jovens estreou no dia 3 de maio e conta a história da
juventude do Renato Russo – do período em que ele passa por uma cirurgia na
perna, até a Legião começar fazer sucesso – e mostra o cantor compondo algumas
músicas e encontrando sua identidade, em meio à criação de sua primeira banda,
o Aborto Elétrico.
Há quem diga que o filme não tem começo nem final, que queria ver a história do Renato na banda Legião Urbana – onde ele se consagrou como cantor e compositor. Eu não deixo de concordar com as duas afirmações. No entanto, no breve recorte que o filme traz, ele conta tantas coisas reveladoras - que ajudam a entender não só aquele período, mas também as músicas que vieram posteriormente - que, pra mim, deixaram o filme ótimo.
Há quem diga que o filme não tem começo nem final, que queria ver a história do Renato na banda Legião Urbana – onde ele se consagrou como cantor e compositor. Eu não deixo de concordar com as duas afirmações. No entanto, no breve recorte que o filme traz, ele conta tantas coisas reveladoras - que ajudam a entender não só aquele período, mas também as músicas que vieram posteriormente - que, pra mim, deixaram o filme ótimo.
Outro fator que foi determinante para eu
gostar do filme foi a ótima interpretação de Thiago Mendonça como Renato
Russo. O ator incorporou todas as caras,
gestos e até a voz (!) do vocalista da Legião. Em algumas vezes causava até
espanto. Tudo isso sem falar que as músicas não foram dubladas, Thiago aceitou
o desafio dele mesmo cantar as canções e mandou muitíssimo bem!
Achei que o filme cumpriu bem o papel que
se propôs tratar. O ápice, pra mim, foi o momento da música Ainda é Cedo. Apesar
de ser uma das minhas favoritas da banda, eu desconhecia o motivo de sua origem
e quem era a pessoa que inspirou Renato a compô-la. Gosto muito quando eu
interpreto uma música de uma forma e depois descubro, que o verdadeiro
significado vai além do que eu imaginava, que é algo muito mais pontual. Com
Ainda é Cedo foi exatamente assim.
Por fim, tenho que apontar outra qualidade
do filme: a trilha sonora. Óbvio que em um filme que conta sobre a vida de
Renato Manfredini Junior, a trilha sonora ia ser baseada nele e, portanto,
seria ótima. Mas achei que a forma com que as músicas foram utilizadas foram
muito importantes para construir a identidade do cantor e inserir o público na
história. Pra começar, tem aquela abertura linda com fotos antigas e uma versão
diferente de Tempo Perdido. Me arrepiou! Depois, só a parte instrumental das
músicas compostas por Renato são utilizadas para marcar a passagem de tempo ou
mudança de ambientes no filme. Não tinha como ser melhor!
Eu saí da sala gostando ainda mais do Renato Russo e com vontade de ouvir todas as músicas já compostas por ele. Sem falar que, pra mim, é aquele tipo de filme que todas as vezes que eu ver ele passando terei que parar para assisti-lo. Ponto para o cinema nacional!
Eu saí da sala gostando ainda mais do Renato Russo e com vontade de ouvir todas as músicas já compostas por ele. Sem falar que, pra mim, é aquele tipo de filme que todas as vezes que eu ver ele passando terei que parar para assisti-lo. Ponto para o cinema nacional!
Pra encerrar bem, vamos de Ainda é Cedo:
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