quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

The Carrie Diaries

        Antes mesmo de ir ao ar pela primeira vez, a nova série do canal The CW já contava com uma coisa a seu favor: ter como personagem principal a eterna Carrie Bradshaw, de Sex and The City. Somando isso à uma história leve e gostosinha, foi um pulo para The Carrie Diaries se tornar a nova queridinha no mundo das séries.


        A nova Carrie Bradshaw é vivida pela atriz AnnaSophia Robb que, com apenas 19 anos de idade, já possui uma lista extensa de trabalhos. No elenco também estão Katie Findlay, que viveu a personagem Rosie Larsen no seriado The Killing; Chloe Bridge, que fez algumas participações em New Girl, 90210 e Suburgatory; e Austin Butler, que vivia o Wilke em Switched at Birth antes de ser o Sebastian de TCD. 
       Juntos eles formam parte do elenco de The Carrie Diares, que se passa em 1984 e retrata a adolescência da Carrie. Mostrando sua evolução como a menina do subúrbio que começa a descobrir New York ao mesmo tempo em que está crescendo e passando pelas primeiras experiências de sua vida, como primeiro emprego, primeiro relacionamento, primeira transa. Tudo isso, tendo que lidar com a perda recente da mãe e com a irmã mais nova revoltada. 
     E já que se trata de Carrie Bradshaw, lógico que a série conta também com moda e bom gosto para as roupas. Além disso, a trilha 80's é outro ponto forte. Afinal, é sempre bom ouvir Girls Just Wanna Have Fun e Like a Virgin, entre outras várias coisas legais que são "desenterradas" por TCD. 


       Eu comecei a ver sem muita expectativa. A impressão que eu tinha era de que seria adolescente demais (o que talvez seja). Mas acabei gostando e me apegando. Outra coisa que pensei foi que lembrava muita à história de Jane by Design - série que contava sobre uma menina que gostava de moda e viva uma vida dupla: ora era a adolescente que sofria com o Ensino Médio, ora era a adulta que possuía um trabalho. Mas também passei a ter outra visão sobre The Carrie Diaries, já que por enquanto não tem sido muito abordado a questão do trabalho. 
       E, por fim, a minha última opinião, a qual ainda não consegui me desfazer, é a questão do figurino. A série passa nos anos 80 e é bem trabalhada dessa forma. Lógico que ninguém aparece usando celular, computador, ipod, tablets. A trilha sonora, como eu já falei, também reforça bastante a década. Mas no quesito roupas acho a série meio moderninha demais. Eu ainda não existia nos anos 80, então não sou autoridade no assunto. Sei que foi época do exagero e isso aparece bastante: a mistura de cores, estampas, tecido. Mas me parece usadas de uma forma moderna, de uma forma bem 2013. Olhando apenas as roupas dos personagens eu não diria que a série se passa a 29 anos atrás. Esse é o único ponto falho em TCD. De resto, vale à pena ver como teria sido a adolescência de Carrie Bradshaw. 

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